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A Fração de Ejeção Normal e Alterada é um termo comum usado em ecocardiogramas, mas muitos pacientes têm dúvidas sobre o que isso significa. Este artigo busca fornecer informações claras e precisas sobre a Fração de Ejeção, incluindo os valores normais e os sinais de melhora e piora.

Sou Dr. Leonardo Alves, médico cardiologistaDeixe sua pergunta nos comentários, ou aqui!.

Ao ler este artigo, você poderá entender melhor a Fração de Ejeção e o que ela pode indicar sobre a saúde do seu coração. Não deixe de conferir as informações importantes que serão apresentadas a seguir.

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O que significa o termo “fração de ejeção”? O que ele mede?

Fato: O Coração nunca ejeta todo o sangue de dentro dele!

Durante cada ciclo de bombeamento do coração, ele se contrai e relaxa. Quando o coração se contrai, ele ejeta sangue das duas câmaras de bombeamento (dos ventrículos). No entanto, não importa quão forte a contração, ele nunca é capaz de bombear todo o sangue de um ventrículo. O termo “fração de ejeção” refere-se à porcentagem de sangue que é bombeado para fora de um ventrículo a cada batimento cardíaco.

Fração de Ejeção: Para entender melhor!

A Fração de Ejeção (FE) é uma medida da porcentagem de sangue que deixa o coração a cada vez que ele contrai. Ela é calculada dividindo o volume de sangue ejetado pelo coração pelo volume total de sangue presente no ventrículo antes da contração.

Para entender melhor, imagine que chegue ao coração 100 mL de sangue a cada batimento. Após a contração, há 30 mL de sangue no ventrículo, o que significa que 70 mL foi ejetado. Portanto, a Fração de Ejeção é de 70% ((100 mL – 30 mL) / 100 mL = 70 mL / 100 mL), ou seja, a cada batimento cardíaco, o coração está ejetando 70% do sangue presente no ventrículo.

A FE é uma medida importante para avaliar a função cardíaca e pode ser usada para diagnosticar e monitorar doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca. Uma FE normal varia entre 50% e 70%, sendo que valores abaixo de 40% indicam disfunção ventricular.

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Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo!

A Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) é a porcentagem de sangue ejetado do VE a cada batimento cardíaco. Ela é um importante indicador da função cardíaca e pode ser usada para avaliar a presença e a gravidade da disfunção ventricular esquerda. A FEVE normal é de cerca de 55-70%. Valores abaixo de 40% indicam disfunção ventricular esquerda significativa e podem estar associados a sintomas como fadiga, dispneia e edema.

A FEVE pode ser medida por meio de diversos métodos, incluindo ecocardiografia, cintilografia e ressonância magnética cardíaca. A escolha do método depende da disponibilidade, da experiência do profissional e das características do paciente.

É importante ressaltar que a FEVE não deve ser utilizada isoladamente para tomar decisões clínicas, mas sim em conjunto com outras informações clínicas e exames complementares.

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Qual a Fração de Ejeção Normal?

Variações da Fração de Ejeção, mas dentro dos limites normais!

A fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FE) é uma medida importante da função cardíaca. Uma FE de 55% ou mais é considerada normal, enquanto uma FE de 50% ou menos é considerada reduzida. No entanto, especialistas variam em suas opiniões sobre uma FE entre 50 e 55%, e alguns consideram isso um intervalo “limite”.

É importante lembrar que a FE é apenas uma das medidas da função cardíaca. Mesmo com uma FE normal, a função cardíaca geral pode não ser normal. Portanto, não se deve fixar em um só número ou medida/parâmetro da avaliação, somente o médico poderá avaliar adequadamente. É recomendável falar com o médico se houver dúvidas sobre o coração.

Alguns pacientes fazem ecocardiograma com mais frequência que outros, como em exames de check-up. Normalmente, o ecocardiograma desses pacientes apresenta FE normal, com uma descrição do tipo: “Função sistólica biventricular preservada”.

No entanto, há variações nos valores da FE em pacientes normais, mas dentro dos limites normais, ou seja, acima de 55%. Essas variações são possíveis e ocorrem por diversos motivos, como a margem de erro entre os examinadores (normalmente: 10%) e a oscilação da força de contração do coração, que nunca é um valor fixo, eternamente fixo.

Um exemplo de variação da FE dentro dos limites normais é o caso do paciente Pedro, que fez ecocardiograma em 2016 para avaliação para prática esportiva (maratona) e o resultado do seu ecocardiograma deu uma FE de 70%, considerada normal. No ano seguinte, em 2017, Pedro retornou para nova avaliação e realizou outro ecocardiograma que apresentou uma FE de 65%, um valor ainda normal, mas abaixo dos 70% do ano anterior. No entanto, essa variação não significa que o coração de Pedro piorou, pois a função sistólica do ventrículo esquerdo está normal em todas as situações acima.

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Confira abaixo outros exemplos de variações da FE dentro dos limites normais:

AnoFração de Ejeção (FE)
201472%
201568%
201676%
201765%

Portanto, é importante que o paciente não se preocupe com pequenas variações da FE dentro dos limites normais, pois elas são comuns e não indicam necessariamente uma piora na função cardíaca. No entanto, é sempre recomendável conversar com o médico em caso de dúvidas ou preocupações.

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A fração de ejeção pode diminuir?

A fração de ejeção (FE) é um indicador importante da função cardíaca e é definida como a porcentagem de sangue que é bombeada para fora do coração a cada batimento. Quando a FE diminui abaixo dos valores normais, é conhecida como disfunção sistólica ou má função sistólica.

Existem várias doenças que podem causar uma redução na FE:

  • Cardiomiopatia dilatada, que pode ser causada por problemas no músculo cardíaco, cardiomiopatia familiar (genética) ou doenças sistêmicas, como diabetes.
  • Um infarto do miocárdio que danificou o coração e provocou alteração segmentar da contratilidade.
  • Doenças nas válvulas do coração.
  • Hipertensão arterial descontrolada de longa data.

É importante que os pacientes com disfunção sistólica recebam tratamento adequado para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. O tratamento pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em casos graves, cirurgia.

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Como aumentar a fração de ejeção?

A fração de ejeção (FE) é frequentemente baixa em pacientes com insuficiência cardíaca, e é desejável aumentá-la para melhorar a função cardíaca. Para aumentar a FE, é necessário um tratamento eficaz da doença de base que causou a disfunção ventricular. Alguns exemplos incluem:

  • Tratamento de obstruções nas coronárias
  • Tratamento de arritmias
  • Tratamento da hipertensão arterial
  • Tratamento de problemas nas válvulas

Além disso, outras medidas podem ser tomadas para melhorar a FE, como a adoção de um estilo de vida saudável, incluindo a prática regular de exercícios e uma dieta equilibrada. É importante que o tratamento seja individualizado para cada paciente, levando em consideração a causa subjacente da disfunção ventricular.

Quais exames medem a Fração de Ejeção?

A Fração de Ejeção (FE) é uma medida importante para avaliar a função do coração. Existem vários métodos disponíveis para medir a FE, incluindo técnicas de imagem.

O ecocardiograma é o método mais comum para avaliar a FE. Durante o exame, as ondas sonoras são usadas para produzir imagens do coração e do sangue bombeando através dele. O ecocardiograma é um exame não invasivo e seguro.

O cateterismo cardíaco é outro método que pode ser usado para avaliar a FE. Durante o procedimento, um tubo de plástico fino é inserido em uma artéria no braço ou perna e movido para o coração. As imagens podem ser tiradas durante o cateterismo para avaliar a FE.

A ressonância magnética (RNM) e a tomografia computadorizada (TC) também podem ser usadas para avaliar a FE. Durante uma RNM, um campo magnético e ondas de rádio são usados para criar imagens transversais do coração. Já durante uma TC, uma técnica especial de raios-X é usada para criar imagens transversais do coração.

A cintilografia miocárdica é outro método que pode ser usado para avaliar a FE. Durante o exame, é possível avaliar a FE através de uma análise nuclear. Por este método, a FE maior que 45% é considerada normal.

Em resumo, existem vários métodos disponíveis para medir a Fração de Ejeção, incluindo ecocardiograma, cateterismo cardíaco, ressonância magnética, tomografia computadorizada e cintilografia miocárdica. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e o médico pode escolher o método mais apropriado para cada paciente.

Hipocinesia Difusa no Ecocardiograma:

A hipocinesia difusa no ecocardiograma é um achado preocupante que pode indicar problemas cardíacos. O tratamento deve ser determinado com base na causa subjacente.

Tem mais dúvidas?

Se você ainda tem dúvidas sobre insuficiência cardíaca, deixe seu comentário abaixo. O Dr. Leonardo Alves, médico cardiologista de Teófilo Otoni, MG (CRMMG: 33.669), escreveu uma série de artigos sobre insuficiência cardíaca, incluindo informações sobre insuficiência cardíaca grave e suas complicações, dieta adequada, caquexia e desnutrição associada à insuficiência cardíaca.

Lembre-se de que este blog e todos os seus artigos não são uma consulta médica. Sempre confie e dê mais atenção à opinião do seu médico, pois ele te examinou. Nada substitui a consulta médica presencial, com seu médico de confiança.

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Confira os outros artigos do Dr. Leonardo Alves para obter mais informações sobre insuficiência cardíaca.

Perguntas Frequentes

Quais são os valores considerados normais para a fração de ejeção?

A fração de ejeção normal é de aproximadamente 55-70%. No entanto, os valores normais podem variar de acordo com a idade, sexo e condição de saúde do paciente.

Quais sintomas estão associados a uma fração de ejeção inferior a 30%?

Uma fração de ejeção inferior a 30% pode indicar insuficiência cardíaca grave. Os sintomas associados incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas e tornozelos, tosse persistente, palpitações e aumento da frequência cardíaca.

Como a fração de ejeção é medida pelo método Teicholz?

O método Teicholz é uma técnica de ultrassom que mede a fração de ejeção do coração. Ele usa imagens de ultrassom para medir o volume do ventrículo esquerdo do coração durante a sístole e a diástole. A fração de ejeção é calculada dividindo o volume de ejeção pelo volume diastólico final.

O que indica uma fração de ejeção elevada?

Uma fração de ejeção elevada pode indicar uma condição chamada hipertrofia ventricular esquerda, que é um aumento anormal do músculo cardíaco. Isso pode ser causado por condições como hipertensão arterial, doença arterial coronariana ou doença valvular.

Qual a relação entre insuficiência cardíaca e fração de ejeção reduzida?

A insuficiência cardíaca é frequentemente associada a uma “FE” reduzida. Quando a “FE” é inferior a 40%, o coração não está bombeando sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Isso pode levar a sintomas graves e complicações de saúde.

Quais intervenções podem melhorar a fração de ejeção?

As intervenções para melhorar a “FE” dependem da causa subjacente da redução. Isso pode incluir mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares, medicamentos para tratar a pressão arterial elevada ou a doença cardíaca e procedimentos cirúrgicos, como angioplastia ou cirurgia de revascularização do miocárdio.

Fontes (em inglês): MayoClinic, Cleveland Clinic, Heart.Org, NIH, Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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(3) O Dr. Leonardo Alves é Médico Cardiologista em Teófilo Otoni (CRM.MG: 33.669) e atende na Clínica Cardiovasc – Agende aqui!