Você já sentiu seu coração bater de forma irregular? Batimentos cardíacos irregulares podem ser assustadores e nos fazer questionar sobre nossa saúde cardiovascular. Mas você sabe o que são as extrassístoles polimórficas? Quais são as suas causas e sintomas? E como é possível diagnosticar e tratar essa condição?
Sou Dr. Leonardo Alves, médico cardiologista. Deixe sua pergunta nos comentários, ou aqui!.
Neste artigo, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre as extrassístoles polimórficas. Vamos descobrir o que são exatamente, discutir as possíveis causas por trás dessa arritmia cardíaca e analisar os sintomas que podem indicar a presença dessa condição. Além disso, vamos entender como é feito o diagnóstico e o monitoramento das extrassístoles polimórficas e conhecer as opções de tratamento disponíveis para promover a saúde do coração.
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O que são Extrassístoles Polimórficas?
As extrassístoles polimórficas são uma forma de arritmia cardíaca caracterizada por batimentos cardíacos irregulares. Nessa condição, ocorrem impulsos elétricos anormais no coração, levando a uma atividade elétrica caótica e desordenada.
Essa arritmia pode afetar pessoas de todas as idades, incluindo jovens e adultos. Os batimentos cardíacos irregulares causados pelas extrassístoles polimórficas podem ocorrer de forma intermitente, sem padrão definido, o que pode causar desconforto e preocupação.
As extrassístoles polimórficas podem ter diferentes causas e fatores de risco, e é importante compreender seus sintomas e impactos na saúde do coração.
A imagem a seguir ilustra como as extrassístoles polimórficas podem interferir na função normal do coração:
Sintomas das Extrassístoles Polimórficas
- Palpitações no peito
- Desconforto ou dor no peito
- Sensação de falta de ar
- Tontura ou vertigem
- Desmaios
É importante lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e que nem todas as pessoas com extrassístoles polimórficas apresentam sintomas.
Causas das Extrassístoles Polimórficas
As extrassístoles polimórficas, também conhecidas como arritmias cardíacas, podem ser causadas por diversos fatores que afetam a saúde do coração. Nesta seção, vamos explorar as principais causas dessas arritmias, que podem incluir predisposição genética, presença de doenças cardiovasculares subjacentes e estilo de vida inadequado.
Predisposição genética: Alguns indivíduos podem ter uma predisposição genética para desenvolver extrassístoles polimórficas. Essa condição pode ser hereditária e se manifestar em membros da mesma família, aumentando as chances de ocorrência da arritmia.
Doenças cardiovasculares subjacentes: A presença de doenças como cardiomiopatia, doença arterial coronariana ou insuficiência cardíaca pode aumentar o risco de desenvolver extrassístoles polimórficas. Essas condições podem desencadear alterações elétricas no coração, levando à ocorrência de arritmias.
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Estilo de vida inadequado: Fatores como o consumo excessivo de álcool, tabagismo, uso de drogas ilícitas e estresse crônico podem contribuir para o desenvolvimento das extrassístoles polimórficas. Esses hábitos podem afetar negativamente a saúde do coração e desencadear batimentos cardíacos irregulares.

É importante ressaltar que cada caso é único, e a combinação de diferentes fatores pode influenciar a ocorrência das extrassístoles polimórficas. Por isso, um diagnóstico preciso e o acompanhamento médico adequado são essenciais para entender as causas específicas e fornecer um tratamento personalizado.
Saiba tudo sobre os sintomas cardíacos!
- Palpitação.
- Angina e Dor no peito.
- Dispneia e Falta de ar!
- Inchaço nos pés.
- Síncope, Tontura e desmaio.
Quais as formas de extra-sístoles?
Existem várias formas de apresentação das arritmias cardíacas – aliás, várias mesmo – são muitas. Falarei apenas de uma visão global e uma classificação geral:
Quanto ao local de origem:
1 – Arritmias Supraventriculares: São aquelas que se originam nos átrios do coração ou no nó átrio-ventricular (nó A-V).
2 – Arritmias Ventriculares: São aquelas que se originam nos ventrículos.
Quanto à apresentação:
1 – Extra-sístoles monomórficas: Quando todas as extra-sístoles são iguais em sua forma no eletrocardiograma, significando que elas se originam no mesmo local.
2 – Extra-sístoles Dimórficas: Quando existem duas formas de apresentação no eletrocardiograma, indicando que se originam em dois locais diferentes do coração.
3 – Extra-sístoles polimórficas: Quando elas apresentam-se de várias formas, ou seja, de vários locais diferentes no coração.
Sintomas das Extrassístoles Polimórficas
As extrassístoles polimórficas podem se manifestar por meio de diferentes sintomas que podem variar de pessoa para pessoa. É importante estar ciente desses sintomas para identificar precocemente a presença dessa arritmia e buscar o tratamento adequado. Alguns dos principais sintomas das extrassístoles polimórficas incluem:
1. Palpitações
As palpitações são um sintoma comum das extrassístoles polimórficas. O indivíduo pode sentir como se o coração estivesse batendo de maneira irregular, acelerada ou forte demais. Essas sensações podem ser incômodas e causar preocupação.
2. Desconforto no peito
As extra-sístoles polimórficas são mais graves?
Dúvida interessante, mas vejamos bem. O mais importante de tudo é saber se a função do coração está boa – este é o principal indicador de gravidade. Um coração normal, com arritmia e extra-sístoles não costuma ser um quadro grave. Costuma ser um quadro que incomoda bastante (com as palpitações) mas não costuma ser grave.
Todas as arritmias devem ser avaliadas pelo médico:
As arritmias mais comuns são as monomórficas e todas elas devem ser avaliadas pelo seu médico de confiança. Nunca deixe um sintomas como palpitação passar desapercebido e nunca o deixe de lado – procure sempre o seu médico para que ele o examine e peça os exames mais adequados.
O desconforto ou dor no peito também pode ser um sintoma das extrassístoles polimórficas. O indivíduo pode sentir uma pressão no peito, semelhante à dor de angina, que pode se manifestar durante os episódios de arritmia.
3. Tontura e desmaios
Tontura e desmaios são sintomas mais graves das extrassístoles polimórficas e podem indicar um maior risco de complicações. Esses sintomas ocorrem devido a alterações na circulação sanguínea causadas pela arritmia.
É importante ressaltar que os sintomas mencionados podem ser resultado de outras condições de saúde e nem sempre indicam a presença de extrassístoles polimórficas. Porém, caso você apresente esses sintomas com frequência, é essencial procurar um médico especialista em cardiologia para realizar uma avaliação e obter um diagnóstico preciso.
Sintomas das Extrassístoles Polimórficas | Descrição |
---|---|
Palpitações | Sensação de batimentos cardíacos irregulares, acelerados ou fortes demais. |
Desconforto no peito | Pressão ou dor no peito semelhante à angina. |
Tontura e desmaios | Episódios de tontura e desmaios devido a alterações na circulação sanguínea. |
Diagnóstico e Monitoramento das Extrassístoles Polimórficas
Nesta seção, discutiremos as opções de diagnóstico e monitoramento das extrassístoles polimórficas, uma forma de arritmia cardíaca caracterizada por batimentos cardíacos irregulares. É fundamental identificar e acompanhar essa condição para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
Existem vários métodos que podem auxiliar no diagnóstico das extrassístoles polimórficas, permitindo que os médicos obtenham informações detalhadas sobre a atividade elétrica do coração. Essas informações são essenciais para determinar a presença dessa arritmia e o melhor plano de tratamento para o paciente.
Um dos métodos mais comuns de diagnóstico é o eletrocardiograma (ECG), no qual pequenos eletrodos são colados na pele do paciente para registrar a atividade elétrica do coração. Esse exame é rápido e indolor, e pode ser realizado em consultórios médicos ou hospitais. O ECG é capaz de identificar as alterações de batimento cardíaco característicos das extrassístoles polimórficas, ajudando no diagnóstico.
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Outra opção de monitoramento é o Holter de 24 horas, um dispositivo portátil que registra continuamente a atividade elétrica do coração ao longo de um dia. O paciente carrega o Holter consigo e seus registros oferecem informações mais abrangentes sobre a presença de arritmias, incluindo as extrassístoles polimórficas, durante as atividades diárias e o sono.
Além disso, em alguns casos, pode ser necessário realizar um teste de esforço, no qual o paciente realiza atividades físicas monitoradas enquanto é feito o registro da atividade elétrica do coração. Esse teste permite que os médicos avaliem a resposta do coração ao esforço físico e identifiquem possíveis arritmias durante a atividade.
É importante ressaltar que o diagnóstico das extrassístoles polimórficas deve ser feito por um profissional de saúde qualificado. Cada caso requer uma abordagem individualizada e o acompanhamento regular para monitorar a progressão da arritmia e ajustar o tratamento, se necessário.

Tratamento e Prevenção de Extrassístoles Polimórficas
Ao lidar com extrassístoles polimórficas, é essencial buscar tratamento adequado para garantir a saúde do coração e prevenir a ocorrência de arritmias cardíacas. Existem diversas opções terapêuticas disponíveis, que podem ser adaptadas de acordo com a gravidade da condição e as necessidades individuais de cada paciente.
Tratamento para arritmia cardíaca
Em casos mais leves, o tratamento para extrassístoles polimórficas pode envolver o uso de medicamentos antiarrítmicos para regularizar os batimentos cardíacos e minimizar os episódios de arritmia. Esses medicamentos podem ajudar a estabilizar a atividade elétrica do coração, diminuindo a probabilidade de ocorrência de extrassístoles polimórficas.
Casos mais complexos ou resistentes aos medicamentos podem exigir a intervenção de dispositivos implantáveis, como marcapassos ou desfibriladores cardioversores implantáveis (CDIs). Esses dispositivos monitoram constantemente a atividade cardíaca e podem fornecer terapia elétrica quando necessário para corrigir arritmias e prevenir complicações graves.
Para situações mais críticas, pode ser necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos, como ablação por cateter. Esse procedimento consiste em destruir as áreas do coração que estão causando as extrassístoles polimórficas, interrompendo assim os impulsos elétricos anormais e restaurando a regularidade dos batimentos cardíacos.
Prevenção de arritmias cardíacas
Além do tratamento, a prevenção desempenha um papel fundamental na saúde do coração e na redução do risco de extrassístoles polimórficas. Adotar um estilo de vida saudável é essencial, o que inclui:
- Manter uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras;
- Praticar atividade física regularmente, sempre respeitando as recomendações e limitações individuais;
- Evitado o consumo excessivo de álcool, tabaco e outras substâncias que possam afetar a saúde do coração;
- Gerenciar o estresse e buscar técnicas de relaxamento, como meditação e exercícios de respiração;
- Realizar consultas médicas regulares para monitorar a saúde do coração e realizar exames preventivos.
Seguindo essas medidas preventivas e buscando o tratamento adequado, é possível reduzir significativamente o risco de ocorrência de extrassístoles polimórficas e outras arritmias cardíacas, promovendo assim uma boa saúde cardiovascular.
Conclusão
Na conclusão deste artigo, é importante resumir os principais pontos abordados sobre as extrassístoles polimórficas e sua relação com as arritmias cardíacas. Foi destacada a importância do diagnóstico precoce para identificar e monitorar essa condição, e assim garantir a saúde do coração.
O acompanhamento médico adequado é fundamental para o tratamento das extrassístoles polimórficas, uma vez que existem diversas opções disponíveis, como medicamentos, dispositivos implantáveis e procedimentos cirúrgicos. É essencial que cada paciente receba um plano de tratamento personalizado, respeitando suas necessidades e características específicas.
Além disso, a prevenção de arritmias cardíacas é um objetivo fundamental para manter a saúde do coração em dia. Adotar hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de atividades físicas e a redução do estresse, pode contribuir significativamente para evitar o desenvolvimento das extrassístoles polimórficas e de outras condições cardíacas.
Em resumo, é crucial estar atento aos sintomas de arritmias cardíacas, como os batimentos cardíacos irregulares, e buscar auxílio médico especializado para o diagnóstico e tratamento adequados. Investir na saúde do coração é investir em uma vida longa e com qualidade.
Fontes (em inglês): MayoClinic, Cleveland Clinic, Heart.Org, NIH, Sociedade Brasileira de Cardiologia.
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(3) O Dr. Leonardo Alves é Médico Cardiologista em Teófilo Otoni (CRM.MG: 33.669) e atende na Clínica Cardiovasc – Agende aqui!
Doutor Leonardo
As vitaminas B3 e B5 ajudam ou atrapalham no caso das extrassístoles? Li que elas aumentam a produção de adrenalina.
Olá,
Não há relação entre estas vitaminas e a presença de extra-sístoles – mas claro que a suplementação exagerada nunca é boa em nenhuma situação.
Abraços.
Leonardo.
comecei a ter extra sistoles ha apenas 4 dias, estou com um medo terrivel e fiquei extremamente deprimida, pois apesar de ter 68 anos adoro ir a praia, andar todos os dias cerca de 8 quilometrostenho uma leve hipertenção e tomo remedios, sou magra e não como gorduras e nem carne vermelha, será que eu vou ficar inutil sem poder fazer nada?
Olá, Ana.
continue a ir à praia, andar todos os dias e usar suas medicações… NÃO MUDE ESTA SUA ROTINA SAUDÁVEL…
Vá ao seu médico e conte sua história para ele… E não se abata.
Provavelmente (tomara) estas arritmias sumirão da mesma forma que apareceram… subitamente.
Leonardo.
Tive uma fibrilação atrial a dois anos , que foi revertida com medicamentos, e desde então naum consigo mais viver uma vida normal, porque tenho muito medo que ela volte novamente.
Tomo atenolol para pressão que esta bem controlada, meus exames de sangue são todos normais, faço holter a cada ano, e ja tinha feito antes mesmo que desse esta fibrilação porque eu já tinha algumas extras sistoles, mas todos dão sempre normais.
Tenhos ás vezes algumas extras sistoles que eu chego a senti-las.
Tomo so tenoretic para a pressão que tambem esta controlada.
Queria saber do senhor qual é a chance de eu ter de novo esta doença. pois é muito desagradável….ficar assim apreensiva esperando acontecer.
tive panico há muito tempo, sou muito ansiosa e muito preocupada .
meu médico disse que naum preciso de medicação, pois o atenolol já é um ati arritimico….
será que posso confiar nisso?….
agradeço se for atendida….
abraços
olá, Lady.
Acho que deve tentar viver uma vida normal.
A fibrilação pode voltar? Sim, pode… mas é impossível ficar prevendo, pois se seus exames estão normais, a chance de ocorrer novamente vai diminuindo.
A sugestão é: conversar com seu médico e pedir-lhe orientações.
De forma geral: idosos tem maior chance de ter fibrilação atrial do que pessoas mais jovens.
Procure consultar um médico para tratar a sua ansiedade pois ela é prejudicial para todos nós.
Grande abraço.
Leonardo.
antes de tudo quero agradecer pelo espaço e dizer que o Sr. Dr Leonardo é um ótimo médico, verdadeiro cientista!
então: estou a escrever pelo facto de não mais aguentar as extrassistoles! um verdadeiro tormento, agora mesmo estou com medo de dormir pois deu umas bem fortes! percebo que quando estou estufado querendo arrotar é a hora que mais elas aparecem. Ja fiz todos os exames menos o holter. sou acompanhado pelo card. Italo kumamoto ele me tranquilizou porem as extras persistem! tenho 24 anos. Dr. leonardo é possível morrer disso? cloreto de magnésio melhora? quando elas atacam costumo comer bananas ou tomar um côco. agradecido!
Olá, Alyson.
As arritmias e extra-sístoles incomodam muito, mesmmo.
Não sugiro fazer uso de medicações sem a prescrição médica.
O interessante é você procurar o seu médico e pedir-lhe orientações para reduzir a ocorrência de extra-sístoles… é o mais adequado.
Se elas causam morte súbita: leia este post: http://sopronocoracao.com/2012/02/14/que-sao-extra-sistoles-elas-causam-morte-subita/
http://sopronocoracao.com/2012/02/24/extra-sistoles-e-suas-temidas-pausas-compensatorias/
http://sopronocoracao.com/2012/04/10/palpitacoes-quando-vao-melhorar-meu-deus/
Obrigado pelo elogio ao blog.
Abraço.
Eu que agradeço!
seguirei o recomendado.
Olá, Abraços. Leonardo.
Dr Leonardo, tenho ES desde 1997. Como eram muito sintomáticas, passei a tomar betabloqueador. Passei um período muito bem até que tive uma FA (em 2006) que reverteu com medicamento (Ritmonorm). Quando tive a 2ª FA, um ano e meio mais tarde, o médico trocou a medicação p/Sotalol 120mg/dia. Tive mais quatro episódios. todos revertidos por medicação e a medicação foi novamente alterada, dessa vez p/ amiodarona 200mg. Isso foi em março/2012. Após um longo período (cerca de 60 dias) de impregnação, no qual tive muitas ES (de 10 a 20 por minuto), finalmente elas cessaram. Achei que tinha resolvido meus problemas para sempre. Só que após dois meses apenas, as ES simplesmente voltaram. Estou desesperada porque elas são não só desconfortáveis, como os médicos dizem, mas incapacitantes.
Ressalto que desde 2007, por causa da medicação realizo exames cardiológicos anuais como ecocardiograma, ECG, ECG c/ esforço, cintilografia, exames de sangue, radiografia do tórax, e todos são sempre normais. Já tive ES ventriculares e supraventriculares.
Gostaria de saber se é normal, ou comum, ou esperado, voltar a ter ES tão recorrentes. apesar de estar tomando amiodarona?
Olá, Maria Cristina.
A FA (fibrilação atrial) é uma arritmia que merece um cuidado bastante intenso e próximo do cardiologista pois pode trazer complicações sérias.
Já as extra-sístoles, elas costuma ocorrer sim, e voltar… alguns pacientes vivem com elas por toda a vida… Há momentos em que melhoram e outros momentos em que pioram… E guardam um relação próxima com ansiedade.
Obs: (para todos os posts)
Esse blog é informativo e não se configura consultório médico ou segunda opinião médica. Sempre Consulte o seu médico de confiança.
Abraços.
Leonardo.
Dr. Leonardo, tenho sofrido com extra-sistoles desde março de 2011, elas melhoraram praticamente sumiram com o uso do selozok, mas voltaram a aparecer em maio de 2012. Já fui a 3 médicos e os mesmos foram categóricos em afirmar que não tem risco de morte, mas que incomoda bastante, fiz holter que deu aproximadamente 42 extra- sistoles por dia, mas tem dia que elas estão mais atacadas. Isso me incomoda bastante, estou tentando acertar com o aticoncepcional, agora estou tomando cerazzete direto, para não menstruar, não sei se isso pode está agravando as palpitações. Fui obrigada a parar com o selozok, pois abaixa muito a minha pressão, então estou tomando 240mg de sotalol por dia, mas continuo sentindo os sintomas todos os dias, uns dias mais outros menos, mas todos os dias. Li a bula do sotalol e parece que o mesmo tambem causa palpitações. Se puder me esclarecer, agradeço.
Olá, Carla.
Nesse post: http://sopronocoracao.com/2012/04/10/palpitacoes-quando-vao-melhorar-meu-deus/ falei sobre isso, sobre o fato dos sintomas de palpitação demorarem a sumir.
Dê uma olhada.
Leonardo.
Doutor estou grávida e minha extra sistole piorou na gravidez é normal ? Estou tomando visken mas me sinto muito anciosa e aflita de estar gravida com extra sistoles. As minhas são ventriculares.
Olá, Sonia.
Costuma ocorrer um certo aumento das palpitações durante a gestação…
Mas é importante avaliar cada caso com seu médico e pedir a opinião dele, pois só examinando o coração para saber direito.
Abraço.
Olá Doutor!
Comecei a sentir as extrassistoles há 4 meses. Nestes últimos 4 meses observei que haviam dias em que elas estavam piores e dias em que eu não sentia quase nada. Passei a registrar as datas e percebi que eu sinto muitas nos dias anteriores à menstruação e não sinto quase nada durante ela e continuo sem sentir nada por mais ou menos 5 dias depois que ela acaba. Daí me lembrei que pouco antes de começar as extrassistoles, havia começado a tomar um anticoncepcional, gestinol 28 para não menstruar pois tenho problemas com colicas fortes e fluxo muito intenso. Como tinha esquecido de tomar alguns dias, a menstruação começou a descer e eu tentei paralisa-la tomando dois comprimidos por uns 3 dias (imagina só que estupidez). Como vi que não funcionou, parei de tomar o remédio e deixei a menstruação vir. E nessa época comecei a sentir as extrassistoles.
Gostaria de saber se existe mesmo alguma relação, talvez hormonal e o que eu poderia fazer. Caso seja um descontrole hormonal, posso colocar meus hormonios em ordem de novo? Que exames posso fazer para dosagem hormonal?
Obrigada desde já por sua atenção!
Michelle Loures
olá doutor! a 19 anos atraz fiz um eletrocardiograma e deu uma discreta arritimia,as famosas extra sistoles o cardiologista disse que eu não precisava de nenhum tratamento,ai passou um tempo fui em outro cardilogista e fiz de novo outro eletrocardiograma,deu a mesma coisa ai com o tempo ela desaparece,fiz outro eletrocardiograma de novo com outro cardiologista ja o terceiro ai não deu nada,eu tenho o meu sistema nervoso muito alterado,sou muito nervosa herdei do meu pai ele é assim,só que quando eu acumulo demais os nervos e me da sindrome do panico ai elas aparecem de novo ai eu fico mais nervosa ainda de sentir essas batidas diferentes,sempre que vou nos cardiologistas eles me encaminham para um psiquiatra,faço sempre tratamento para os nervos a 19 anos,ja nem sei o que penssar os medicos me examinam faço exames e sempre a mesma coisa só que me da muito medo quando elas aparecem,não sinto dor nehuma no peito só ansiedade e tremedeira tipo quando vc esta com medo ou leva susto,gostaria muito que o senhor me ajudasse nessa duvida cruél,tenho um medo terrivel de morrer,obrigado e agradeço!
Olá Leonardo, bom dia!
Sou enferneiro especialista em cardiologia e em busca de bibliografia para o meu TCC sobre de extra sistole monomórfica achei o seu link. Gostei muito do lí, gostaria de saber se vc poderia me enviar algumas bibliografia ou até mesmo fontes de pesquisa. Desde de já agradeço a sua ajuda. Aguardo retorno.
Att: Jefferson Alves
https://www.facebook.com/jefferson.dasilvaalves.79
OLá doutor!
No meu holter deu extrassistoles ventricular polimorfica isolada rara e supraventricular isolada e pareada.
Ausencia de alterações significativas da repolarização durante o exame.
Sinto muita falta de ar, algumas ” batedeiras” no pescoço e as vezes pontadas fortes.
Devo me preocupar? Tenho cardio maracado somente para o final do mes.
Abcs
Elisangela
Dr Leonardo, bom dia.
Holter evidenciou 4100 extrassistoles ventriculares polimorficas. 27 supraventriculares. 13 Episódios de TVNS. Depressão do ST em C2 e C3.
Teste ergometrico também evidenciou extrassistoles durante todo o exame e alteração da polarização ventricular durante o teste.
Eco apresentou PVM com regurgitacao moderada e degeneração mixomatosa mitral. Septo interatrial redundante e atrio esquerdo dilatado.
A cardio que me atendeu disse que é complexo o tratamento das arritmias e que eu deveria procurar um cardiologista especialista.
Tenho sintomas de cansaço, muitas palpitações, às vezes sinto pressão no peito, tontura , fico ofegante se falar muito e ouço um barulho como se fosse de “um copo enchendo de água” dentro do peito.
O senhor acha que meu caso realmente requer tratamento ou posso vir a precisar de cirurgia?
Eu não sei qual cardiologista especialista devo procurar? Pois achava que todo cardiologista fosse igual.
dr
Tenho extra sistole e desejo engravidar mais teho medo, pq tenho facilidade em ter parto normal e sempre que me esforço muito tenho crises da sistole. Pode ser perigoso??
Olá, Josy.
Só pelas extra-sístoles, não… Mas seu Gineco e Cardio saberão melhor.
Abraços.
Boa Tarde, Dr. Leonardo.
Gostaria de saber se posso enviar o relatório do exame de Holter de meu pai e que ainda fará o ecocardiograma Doppler. A consulta ao cardiologista será após o eco-doppler, mas peço que o Sr adiantasse algumas explicações baseado no Holter sobre as condiçoes cardíacas de meu pai. Peço que envie as avaliações por e-mail.
Att:Jesse
Olá, Jesse.
Eu não posso emitir opinião sem consultar seu pai.
Abraços.
Olá doutor!meu nome é Simone fiz o Holter e deu 53 extrasistoles ventriculares e o meu cardiologista mandou eu parar o amiodarona e tomar satolol esse satolol tira as extrasistoles? Quantos dias que esse remédio faz efeito? Por favor responde minha pergunta? Obrigada
Simone.
Ambos são usados para tratar extra-sístoles.
Tente melhorar ansiedade e fazer atividades físicas leves…
O tempo de ação do sotalol – imediato, mas fica mais forte após 7 dias.
Abraços.
Boa tarde!
Fiz um exame de holter a umas 2 semanas atrás e gostaria de saber o que significa Atividade Ectópica Supraventricular Isolada e Atividade Ectópica Ventricular Polimórfica.
Acusou 147 extra-sistoles no meu exame.. isso é muito preocupante?
Bruna,
Atividade Ectópica Supraventricular Isolada: são extra-sístoles supraventriculares (originadas nos átrios).
Atividade Ectópica ventricular polimórfica: são extra-sístoles originadas nos ventrículos – polimórficas: cada uma diferente da outra.
Se é preocupante: normalmente, não, mas só seu médico para dizer – veja aqui.
Abraços.
Doutor Leandro fiz vários holters e minha extrassistoles ventriculares estão 24890,estou muito desesperada,o médico me disse que é preocupante,tomei ritmonorn de 300 e não teve resultado,me receitou o ancoron,mas tenho bronquite,e ele disse que não posso toma-lo,estou tão triste
Jussara,
Você está sentindo palpitações? se não estiver, menos mal!
O risco (raro) de muitas extra-sístoles são o de provocar dilatação do coração… basta você acompanhar… e usar o Ancoron se necessário.
abraços.
TENHO EXTRA SISTOLES VENTRICULARES POLIFORMICAS DE 150 EM 24 HORAS, SINTO UNS PULOS NO PEITO, FIZ TODOS OS EXAMES DE SANGUE E HORMONIO DEU TUDO BEM, TENHO IMPERTENÇÃO E TOMO NEBLOK O MEDIO DE FALOU QUE RESOLVE A PRESSAO E AJUDA NAS EXTRA SISTOLES QUERIA SABER SE É VERRIDICA ESSA INFORMAÇÃO E SE ESSA EXTRA SISTOLES PODE VIR A ME MATAR