A Miocardiopatia Restritiva é uma doenças relativamente rara, mas que exige um tratamento intenso dos cardiologistas além de uma grande dedicação do paciente. Leia um Manual Completo sobre a Cardiomiopatia restritiva!
miocardiopatia restritiva
Leia sobre as Miocardiopatias:
- Todas as Miocardiopatias / Cardiomiopatias
- Cardiomiopatia Dilatada
- Cardiomiopatia Hipertrófica
- Cardiomiopatia Restritiva (você está aqui)
O quê é a Cardiomiopatia Restritiva?
A cardiomiopatia restritiva ocorre quando as paredes dos ventrículos estão muito rígidas para se relaxar no momento em que estão sendo preenchidos com o sangue.
A capacidade de bombeamento dos ventrículos pode ser normal e a fração de ejeção costuma estar normal ou preservada, mas é mais difícil para os ventrículos encher-se de sangue o suficiente para suprir as demandas do corpo. Com o tempo, o coração pode não bombear adequadamente. Isso leva à insuficiência cardíaca. ((WebMD))
Diferente da Cardiomiopatia dilatada em que o ventrículo esquerdo está fraco e não consegue ejetar o sangue, na miocardiopatia restritiva a principal dificuldade do ventrículo esquerdo é de ENCHER-SE.
Como a Miocardiopatia Restritiva se desenvolve?
A cardiomiopatia restritiva tende a afetar adultos mais velhos.
Os ventrículos do coração tornam-se rígidos porque tecido tem uma função anormal, como um tecido cicatricial que substitui o músculo cardíaco normal. O fluxo sanguíneo no coração fica reduzido ao longo do tempo. Isso pode levar a problemas como insuficiência cardíaca ou arritmias . ((Heart.org))
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Outros nomes para cardiomiopatia restritiva
- Cardiomiopatia restritiva idiopática
- Cardiomiopatia infiltrativa
O que causa cardiomiopatia restritiva
Certas doenças, condições e fatores podem causar cardiomiopatia restritiva, incluindo:
- Hemocromatose. (Uma doença na qual há muito ferro no corpo e que se acumula no coração. O ferro extra é tóxico para o corpo e pode danificar os órgãos, incluindo o coração.)
- Sarcoidose. (Uma doença que causa inflamação e pode afetar os órgãos do corpo. Os pesquisadores acreditam que uma resposta imune anormal pode causar sarcoidose. A resposta anormal faz com que minúsculos grumos de células se formem nos órgãos do corpo, incluindo o coração.)
- Amiloidose. (Uma doença na qual proteínas anormais se acumulam nos órgãos do corpo, incluindo o coração).
- Distúrbios dos tecidos conjuntivos
- Alguns tratamentos contra o câncer, como radiação e quimioterapia
O Ecocardiograma na cardiomiopatia restritiva
Normalmente, o laudo do ecocardiograma diz:
- Função sistólica do ventrículo esquerdo preservada.
- Aumento leve/moderado/importante do átrio esquerdo.
- Aumento leve/moderado/importante do átrio direito.
- Relaxamento diastólico alterado: Grau 2 ou Grau 3
- Hipertensão vascular pulmonar.
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O Eletrocardiograma na cardiomiopatia restritiva
Normalmente, o laudo do eletrocardiograma diz:
- Alterações difusas da repolarização ventricular.
- Sobrecarga atrial esquerda.
- Sobrecarga atrial direita.
- Baixa voltagem difusa.
Você tem cardiomiopatia restritiva?
Conte-nos a sua experiência, pois enriquecerá esse artigo.
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Dr. Pacientes com Miocardiopatia Restritiva ou Dilatada podem ser diagnosticados em um estágio, condição ou particularidade onde um transplante seja recomendado de imediato e com urgência, dispensando os tratamento medicamentosos por saber não serem eficazes ou indicados para tal condição? Casos assim podem ocorrer ou existe sempre um caminho com outros tratamentos entre a aparição dos sintomas e o diagnóstico?
Fábio.
Normalmente isso ocorre quando o paciente está internado em CTI, precisando de drogas e essas drogas venosas não estão dando resultado.
Mas sempre se faz um tratamento com medicamento antes e uma série de testes prévios.
O paciente é adulto? Criança?
Abraços.
Criança. 12 anos.
A indicação em criança:
– Insuficiência cardíaca estágio C em cardiomiopatia restritiva associada à Hipertnesão Pulmonar reversível…
Se for esse caso, tem indicação.
Fui diagnosticada com cardiomiopatia restritiva a 6 anos, inicialmente suspeitou-se de Fabry, pelo quadro e histórico familiar, mas o exame genético não confirmou a hipótese. Já evoluí com algumas complicações, ICC, FA, hiprtensão pulmonar, complicações hepáticas, mas ainda assim costumo surpreender os médicos com minha condição funcional. A medicação está compensando relativamente bem os sintomas, ainda consigo trabalhar, estudar, cumpro a rotina domésticas, não acho que continuarei com essa disposição por muito tempo, mas no momento tenho uma boa qualidade, considerando o quadro geral e as estatísticas.