A Dieta e Insuficiência Cardíaca devem andar juntas e muito ajustadas no paciente com ICC, pois a dieta pode prevenir desnutrição e caquexia, que são sérios indicadores de gravidade e de mau prognóstico na insuficiência cardíaca. Confira.
O que é Insuficiência Cardíaca?
A ICC – insuficiência cardíaca (IC) também conhecida como Insuficiência Cardíaca Congestiva (ICC), coração fraco ou Coração grande é uma triste etapa para a qual costumam evoluir as doenças do coração.
As complicações insuficiência cardíaca grave!
Existem várias complicações possíveis para um paciente com insuficiência cardíaca e o paciente pode ter uma ou várias complicações.
Leia mais:
- Insuficiência Cardíaca – Coração Grande!
- Insuficiência Cardíaca Grave.
- O papel do CDI na Insuficiência Cardíaca.
- A desnutrição na Insuficiência Cardíaca.
A Caquexia e a Desnutrição na ICC é sinal de piora!
A caquexia é o emagrecimento importante que acompanha grande parte dos pacientes com insuficiência cardíaca grave. Por essa causa, é importante que os pacientes façam um monitoramento do seu peso corporal quase que diariamente.
Portanto, prevenir a DESNUTRIÇÃO NA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA é fundamental para o bom prognóstico do paciente, evitando complicações.
A importância da Dieta na Insuficiência Cardíaca
Todo médico precisa orientar o seu pacientes sobre dieta. Mas quando o pacinte tem insuficiência cardíaca, a orientação nutricional tem fundamental importância no tratamento de pacientes com IC.
Quando bem orientados e quando o paciente adere às orientação, a dieta pode contribuir para maior equilíbrio da doença, melhorando a capacidade funcional e a qualidade de vida com impacto positivo na morbimortalidade (menos complicações e menos mortes).
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- Insuficiência Cardíaca – Coração Grande!
- Insuficiência Cardíaca Grave.
- O papel do CDI na Insuficiência Cardíaca.
- A desnutrição na Insuficiência Cardíaca.
Quais as etapas da Abordagem Nutricional no paciente com IC?
A intervenção nutricional deve ser realizada em duas etapas distintas:
- diagnóstico nutricional e
- planejamento alimentar de forma clara e simples.
Quando o médico examina a alimentação do paciente, e faz diversas perguntas sobre o que ele come, propicia o conhecimento da qualidade e da quantidade alimentar do paciente. Assim, é possível identificar suas preferências e aversões, além das limitações de ordem cultural e econômica que possam interferir na orientação dietética.
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- Insuficiência Cardíaca – Coração Grande!
- Insuficiência Cardíaca Grave.
- O papel do CDI na Insuficiência Cardíaca.
- A desnutrição na Insuficiência Cardíaca.
Dieta e Insuficiência Cardíaca – Orientações obrigatórias
- Restrição do consumo de sódio (2- 3 g/dia) desde que não comprometa ingestão calórica e na ausência de hiponatremia (sódio baixo)
- Restrição hídrica (reduzir a ingestão de água) de 1.000 a 1.500 ml em pacientes sintomáticos e naqueles com sintomas de insuficiência cardíaca grave.
- Deve ser feita a Suplementação nutricional nos pacientes com suporte calórico inadequado e com baixo peso.
- A composição da dieta deve variar de
- 50 a 55% de carboidratos,
- 30 a 35% de lipídeos e
- 15 a 20% de proteínas.
- Devem ser priorizados carboidratos integrais e de baixa carga glicêmica, as gorduras mono e polinsaturadas, em especial ácidos graxos da série ômega 3, e as proteínas de alto valor biológico (ovos e carnes).
- Há necessidade de abstinência total do álcool em pacientes com miocardiopatia alcóolica
- Prevenir a caquexia cardíaca, estando atento a perdas de peso repentinas e inexplicáveis
Qual dieta devo fazer?
Como você viu acima, é importante pedir a opinião de um profissional médico / nutrólogo / nutricionista que lhe ajude na composição da sua dieta, mas de forma geral:
- Carboidratos: De 50 a 55% da ingestão energética, priorizando os carboidratos integrais com baixa carga glicêmica, evitando os refinados (açúcar), por agravar a resistência à insulina.
- Abandone de vez o açúcar e doces. Escolhas bons carboidratos.
- Gorduras: De 30 a 35%, com ênfase às gorduras mono e polinssaturadas, em especial aos ácidos graxos da série ômega- 3, e níveis reduzidos de gorduras saturadas e trans.
- você não pode eliminar a gordura da sua dieta. Evite as gorduras trans. Use gorduras de boa qualidade.
- Proteínas: De 15 a 20% do valor calórico total da dieta, priorizando as proteínas de alto valor biológico.
- você não pode e nem deve ficar sem comer carnes e ovos.
E então, alguma dúvida? Leia mais:
Muito esclarecedor!
Obrigado, Dallana