A fibrilação atrial (FA) é uma das arritmias cardíacas mais comuns, caracterizada por batimentos cardíacos irregulares e descoordenados no átrio. Esta condição afeta a eficácia da contração cardíaca, comprometendo o bombeamento sanguíneo para o resto do corpo.
Meu nome é Leonardo Alves e sou médico cardiologista. Deixe sua pergunta ou dúvida no final do artigo.
Abreviações: podemos chamar Fibrilação Atrial de “FA” (como é conhecida pelos cardiologistas)
Definição
A fibrilação atrial é um problema no coração onde as partes chamadas átrios não batem do jeito certo. Isso faz com que o coração bata rápido e de maneira desordenada. Em vez de bater como deveria, os átrios ficam meio tremendo. Isso pode causar alguns problemas sérios, como a chance de formar coágulos no sangue e aumentar o risco de ter um derrame.
É meio como se o coração estivesse um pouco bagunçado, o que pode causar complicações. É importante entender isso porque, se acontecer, pode ser necessário tomar medidas para garantir que o coração funcione da melhor maneira possível. É como dar uma olhada mais de perto no coração para saber como deixá-lo batendo forte e saudável.
Guias do Dr. Leonardo:
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Etiologia
A razão pela qual a fibrilação atrial acontece é meio complicada, mas basicamente envolve várias coisas diferentes. Isso inclui coisas que você herda dos seus pais (genética), a idade que você tem, problemas de saúde que você possa ter e como você vive a sua vida.
Coisas como pressão alta, problemas no coração, diabetes, estar acima do peso e até mesmo ter parentes que tiveram fibrilação atrial podem aumentar a chance de você ter isso também. E, olha só, envelhecer também é algo que pode fazer com que a “FA” seja mais provável de acontecer.
Então, é como se fosse um monte de coisas diferentes que se juntam para tornar mais possível que a fibrilação atrial ocorra. É importante saber disso para entender melhor como prevenir e cuidar do coração da melhor maneira possível.
Classificação
A fibrilação atrial pode ser dividida em dois tipos principais, dependendo de quanto tempo ela dura e se ela precisa de ajuda para voltar ao normal. A primeira é chamada de fibrilação atrial paroxística, que são episódios que duram menos de 7 dias e geralmente se resolvem sozinhos. A segunda é chamada de “FA” persistente, onde os episódios duram mais de 7 dias ou precisam de ajuda para o coração voltar ao ritmo certo.
Essa classificação é importante porque ajuda os médicos a escolherem o melhor tratamento. Dependendo de como e com que frequência a fibrilação atrial acontece, o tratamento pode variar. Entender esses detalhes é essencial para lidar de maneira eficaz e personalizada com essa condição cardíaca comum.
A Fibrilação Atrial pode ser classificada de algumas maneiras diferentes, e vou te explicar de uma forma mais simples:
- Início (ou Inicial): Isso se refere à primeira vez que a fibrilação atrial é diagnosticada ou quando ocorrem novos episódios.
- Paroxística: É quando a fibrilação atrial para sozinha, sem precisar de remédios ou tratamentos elétricos. Geralmente, são episódios curtos que duram menos de 7 dias, muitas vezes menos de 24 horas, e podem ou não acontecer novamente.
- Persistente: Nesse caso, a fibrilação atrial não para sozinha e precisa de tratamentos, como remédios ou choques elétricos, para voltar ao normal. Esses episódios geralmente duram mais de 7 dias e também podem ou não acontecer novamente. Se durar mais de 1 ano, é chamada de persistente de longa duração.
- Permanente: Aqui, a fibrilação atrial não foi revertida apesar das tentativas ou a decisão foi não tentar reverter. Mesmo sendo diferentes, um paciente pode mudar de uma forma para outra ao longo do tempo.
Essas classificações ajudam os médicos a entenderem melhor como lidar com a fibrilação atrial e escolher o tratamento certo para cada situação.
Sinais e Sintomas da Fibrilação Atrial
A fibrilação atrial pode causar alguns sinais e sintomas que indicam que algo está acontecendo no coração. Vamos falar sobre os sintomas mais comuns que as pessoas podem sentir.
Sintomas:
- Batimentos Cardíacos Rápidos e Desordenados: Você pode perceber que seu coração está batendo muito rápido e de forma irregular.
- Falta de Ar: Algumas pessoas sentem dificuldade em respirar ou têm a sensação de não conseguir puxar ar suficiente.
- Palpitações: Você pode sentir palpitações, que são batidas fortes ou pulsantes no peito.
- Cansaço: A fibrilação atrial pode fazer com que você se sinta cansado ou sem energia.
Fatores de Risco:
Além dos sintomas, existem algumas coisas que aumentam as chances de alguém desenvolver fibrilação atrial. Chamamos essas coisas de fatores de risco. Vamos dar uma olhada neles.
- Pressão Alta: Se você tem pressão alta, isso pode aumentar as chances de ter fibrilação atrial.
- Doença Cardíaca: Problemas no coração, como doença cardíaca, também são fatores de risco.
- Diabetes: Pessoas com diabetes têm um risco maior.
- Obesidade: Estar acima do peso pode aumentar as chances.
- Histórico Familiar: Se alguém na sua família teve fibrilação atrial, isso pode aumentar seu risco.
É importante prestar atenção aos sinais e sintomas, e se você notar algo diferente, é bom conversar com um médico. Além disso, se você tem algum dos fatores de risco, pode ser útil adotar um estilo de vida saudável para ajudar a proteger o coração.
Diagnóstico da Fibrilação Atrial
Quando falamos sobre o diagnóstico da fibrilação atrial, estamos basicamente tentando descobrir se o coração está batendo do jeito certo ou se está meio desorganizado. Existem maneiras de os médicos investigarem isso, e vamos falar sobre os métodos que eles usam para descobrir se alguém tem fibrilação atrial.
Métodos de Diagnóstico:
- Eletrocardiograma (ECG ou EKG): Este é um teste onde colocam alguns adesivos no seu peito para ver como o coração está batendo. Ele pode mostrar se há sinais de fibrilação atrial.
- Monitor Holter: É um tipo de monitor que você usa por alguns dias para registrar continuamente os batimentos cardíacos. Isso ajuda a detectar episódios intermitentes de fibrilação atrial que podem não ser capturados em um único ECG.
- Monitor Eventual: Semelhante ao Holter, mas você usa por um período mais curto. Ele grava quando você sente sintomas, permitindo que os médicos vejam como o coração estava batendo naquele momento.
- Ecocardiograma: Um tipo de ultrassom do coração, que cria imagens para mostrar como o coração está funcionando. Isso pode ajudar a identificar problemas estruturais que podem levar à fibrilação atrial.
- Ressonância Magnética Cardíaca (RMC): Outro tipo de imagem do coração, mais detalhado, que pode fornecer informações adicionais sobre sua saúde cardíaca.
Estes são alguns dos métodos que os médicos utilizam para entender melhor como está o coração. Se você sentir algo estranho, como palpitações ou falta de ar, é sempre uma boa ideia falar com um médico. E, se necessário, eles podem usar esses métodos para descobrir se há algo fora do comum com o seu coração.
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Complicações Associadas à Fibrilação Atrial
Quando falamos sobre complicações associadas à fibrilação atrial, estamos nos referindo a problemas que podem surgir por causa dessa batida desorganizada do coração. Vamos entender melhor quais complicações podem acontecer.
Complicações:
- Formação de Coágulos Sanguíneos: A fibrilação atrial pode fazer com que o sangue fique meio parado nos átrios. Quando o sangue não está se movendo direito, pode formar coágulos, e esses coágulos podem ir para outras partes do corpo, como o cérebro, causando um derrame.
- Acidente Vascular Cerebral (Derrame): Se um desses coágulos chegar ao cérebro, pode bloquear um vaso sanguíneo e causar um derrame. Isso pode levar a problemas sérios, como dificuldade para falar ou se movimentar.
- Insuficiência Cardíaca: A fibrilação atrial pode fazer o coração trabalhar mais do que deveria. Com o tempo, isso pode enfraquecer o coração e levar a problemas de bombeamento, conhecidos como insuficiência cardíaca.
- Problemas Pulmonares: A batida desordenada do coração pode afetar os pulmões, causando falta de ar e outros problemas respiratórios.
- Aumento do Risco de Outras Doenças Cardíacas: A fibrilação atrial pode aumentar o risco de outras doenças do coração, tornando-o mais vulnerável a problemas cardíacos.
Entender essas complicações é importante porque ajuda a mostrar por que é crucial cuidar da fibrilação atrial. Se você ou alguém que você conhece tem essa condição, é fundamental conversar com um médico para entender como prevenir essas complicações e manter o coração o mais saudável possível.
Tratamento da Fibrilação Atrial
Quando falamos sobre o tratamento da fibrilação atrial, estamos pensando em maneiras de ajudar o coração a bater do jeito certo. Vamos descobrir quais são os objetivos desse tratamento e quais opções estão disponíveis.
Objetivos no Tratamento:
- Restaurar o Ritmo Cardíaco Normal: O principal objetivo é fazer com que o coração volte a bater no ritmo certo, eliminando a fibrilação atrial.
- Controlar a Frequência Cardíaca: Em alguns casos, o médico pode optar por controlar a frequência cardíaca, mesmo que a batida não volte completamente ao normal. Isso ajuda a evitar que o coração bata rápido demais.
- Prevenir Complicações: Também é importante evitar complicações, como formação de coágulos sanguíneos que podem levar a derrames. O tratamento visa reduzir esses riscos.
Opções de Tratamento:
- Medicamentos: O médico pode prescrever medicamentos para controlar o ritmo cardíaco, afinar o sangue e reduzir o risco de complicações.
- Cardioversão: É um procedimento em que se aplica uma carga elétrica controlada no coração para restaurar o ritmo cardíaco normal.
- Ablação por Cateter: Um procedimento em que um cateter é usado para corrigir áreas problemáticas no coração que estão causando a fibrilação atrial.
- Uso de Marca-passo ou Desfibrilador Implantável: Em alguns casos, dispositivos implantáveis podem ajudar a controlar o ritmo cardíaco.
- Estilo de Vida Saudável: Mudanças no estilo de vida, como dieta balanceada, exercícios regulares e evitar fatores de risco, também fazem parte do tratamento.
Entender essas opções ajuda a escolher o melhor caminho para cuidar da fibrilação atrial. Se você ou alguém que você conhece está passando por isso, é importante conversar com um médico para encontrar a abordagem mais adequada para manter o coração saudável.
Procedimentos de Ablação para a Fibrilação Atrial
Vamos falar sobre um tipo de procedimento que pode ajudar a tratar a fibrilação atrial, chamado de ablação. A ablação é como um concerto para o coração, onde os médicos tentam corrigir a batida desordenada.
Ablação por Cateter:
Imagine que o coração é um grande show, e o problema é como se fosse um músico desafinado. A ablação por cateter é como um ajuste fino para fazer com que a música (ou seja, a batida do coração) volte ao normal.
- Cateter: Os médicos usam um tubinho fino chamado cateter, que geralmente é inserido através de uma veia na virilha e guiado até o coração.
- Identificação do Problema: Com o cateter no coração, os médicos identificam a área problemática que está causando a fibrilação atrial.
- Correção da Área: Utilizando calor (por radiofrequência) ou frio (por crioablação), os médicos corrigem a área problemática. É como afinar o músico desafinado para que ele toque na batida certa.
- Monitoramento: Durante o procedimento, os médicos monitoram o coração para garantir que a batida esteja ficando correta.
Procedimentos de Ablação:
Além da ablação por cateter, existem diferentes tipos de procedimentos de ablação, dependendo do que está causando a fibrilação atrial.
- Ablação por Radiofrequência: Usa calor para corrigir a área do coração que está causando o problema.
- Crioablação: Utiliza frio para corrigir a área problemática.
Esses procedimentos são como ajustes técnicos para fazer com que o coração volte a tocar a música certa. Eles são realizados por médicos especializados e podem ajudar a melhorar a qualidade de vida de quem tem fibrilação atrial.
Se você ou alguém que você conhece está pensando em passar por um procedimento de ablação, é sempre bom conversar com um médico para entender melhor como isso pode ajudar a tratar a fibrilação atrial.
Prevenção de Tromboembolia na Fibrilação Atrial
Vamos falar sobre como evitar um problema sério chamado tromboembolia quando alguém tem fibrilação atrial. A tromboembolia é um tipo de complicação que pode acontecer quando o sangue fica meio parado no coração.
Estratégias de Prevenção:
- Anticoagulantes (Diluentes de Sangue): Estes são medicamentos que ajudam a afinar o sangue, tornando mais difícil a formação de coágulos. Eles são como “antienguiçadores” para o sangue.
- Avaliação de Risco: O médico avalia o risco de formação de coágulos com base em fatores como idade, histórico médico e outros problemas de saúde. Isso ajuda a decidir se é necessário usar anticoagulantes.
- Monitoramento Regular: Para garantir que o tratamento está funcionando corretamente, o médico pode solicitar exames regulares para verificar como está a coagulação do sangue.
- Estilo de Vida Saudável: Manter um estilo de vida saudável, com alimentação equilibrada, exercícios e controle de outros fatores de risco, também é parte importante da prevenção.
Entender essas estratégias é essencial para evitar complicações como derrames. A ideia é manter o sangue fluindo sem problemas para que não forme coágulos que possam causar problemas sérios. Se você ou alguém que você conhece tem fibrilação atrial, é importante falar com um médico sobre as melhores maneiras de prevenir a tromboembolia e manter o coração saudável.
Pontos-Chave sobre a Fibrilação Atrial
Quando falamos de fibrilação atrial, existem alguns pontos-chave que são essenciais para entender o que está acontecendo com o coração. Vamos dar uma olhada nessas informações importantes.
Informações Essenciais:
- Batida Desordenada: A fibrilação atrial faz com que o coração bata de maneira desordenada. Em vez de uma batida regular, ele meio que treme, o que pode levar a problemas sérios.
- Sintomas Importantes: Alguns sinais de fibrilação atrial incluem batimentos cardíacos rápidos e desordenados, falta de ar, palpitações e cansaço. Se você perceber algo assim, é bom falar com um médico.
- Fatores de Risco: Algumas coisas aumentam as chances de ter fibrilação atrial, como pressão alta, problemas no coração, diabetes, estar acima do peso e histórico familiar. Envelhecer também é um fator de risco.
- Complicações Sérias: A “FA” pode levar a complicações sérias, como formação de coágulos sanguíneos, derrames, insuficiência cardíaca e problemas pulmonares.
- Diagnóstico Importante: Os médicos usam coisas como eletrocardiograma (ECG) e monitoramento para diagnosticar a “FA” e entender como o coração está batendo.
- Tratamento Variado: O tratamento pode envolver medicamentos, procedimentos como a ablação por cateter, e até mesmo mudanças no estilo de vida, como dieta e exercícios.
- Prevenção Importante: Evitar complicações é crucial, então os médicos podem prescrever anticoagulantes para prevenir a formação de coágulos e reduzir o risco de derrames.
Entender esses pontos-chave ajuda a ter uma visão geral da “FA” e como lidar com ela da melhor maneira possível. Se você ou alguém que você conhece está lidando com essa condição, é bom conversar com um médico para receber orientações específicas para o caso.
Guias do Dr. Leonardo:
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Perguntas Frequentes sobre Fibrilação Atrial (FA)
Veja algumas dúvidas frequentes sobre a “FA”.
O que é Fibrilação Atrial (FA)?
A FA é uma condição cardíaca em que os átrios do coração batem de maneira desordenada, causando ritmo cardíaco irregular.
Quais são os sintomas da Fibrilação Atrial?
Os sintomas podem incluir palpitações, falta de ar, cansaço e tonturas. Nem sempre a FA causa sintomas óbvios.
Quais são os fatores de risco para desenvolver Fibrilação Atrial?
Pressão alta, problemas cardíacos, diabetes, obesidade, histórico familiar e envelhecimento são fatores de risco.
Como a Fibrilação Atrial é diagnosticada?
O diagnóstico envolve exames como eletrocardiograma (ECG), monitoramento cardíaco e, em alguns casos, exames de imagem.
Quais são as diferentes formas de Fibrilação Atrial?
Existem formas como paroxística (episódios que terminam sozinhos), persistente (episódios que precisam de tratamento) e permanente (episódios que não foram revertidos).
Como a Fibrilação Atrial é tratada?
O tratamento pode envolver medicamentos, procedimentos de ablação, controle da frequência cardíaca e, em alguns casos, cirurgia.
Qual é o papel dos anticoagulantes na prevenção da Fibrilação Atrial?
Anticoagulantes ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos, reduzindo o risco de derrames em pessoas com FA.
A Fibrilação Atrial tem cura?
Não há uma cura definitiva, mas o tratamento adequado pode controlar os sintomas e reduzir o risco de complicações.
Posso continuar minha vida normal com “FA”?
Sim, muitas pessoas com FA levam uma vida normal com o tratamento adequado. Mudanças no estilo de vida podem ser recomendadas.
A “FA” é hereditária?
Embora haja uma predisposição genética, a FA não é estritamente hereditária. Fatores de estilo de vida também desempenham um papel importante.
Conclusão
Em conclusão, a fibrilação atrial é uma condição cardíaca comum que afeta a forma como o coração bate, resultando em batimentos desordenados. Com sintomas como palpitações, falta de ar e cansaço, a identificação precoce e o tratamento adequado são fundamentais. Fatores de risco, como pressão alta, problemas cardíacos e histórico familiar, podem aumentar as chances de desenvolver a condição.
O diagnóstico envolve exames como eletrocardiograma, e o tratamento pode variar, incluindo medicamentos, procedimentos de ablação, controle da frequência cardíaca e estilo de vida saudável. A prevenção de complicações, como a formação de coágulos sanguíneos, é crucial, muitas vezes envolvendo o uso de anticoagulantes.
Entender os pontos-chave sobre a “FA” é essencial para uma abordagem eficaz e personalizada. Ao buscar a orientação de profissionais de saúde, é possível gerenciar a condição, melhorar a qualidade de vida e reduzir os riscos associados. O conhecimento e a conscientização desempenham papéis centrais na promoção da saúde cardíaca e na prevenção de complicações sérias. ((MedlinePlus)) ((Heart.com)) SBC
Fontes principais:
- MedlinePlus
- Heart.com
- SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia)
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Abraços.
dr obr pela explicação a fibrilação pega com estresse ou pânico??? é normal no meu holter deu nada só que tenho palpitações e extra-sitőles fiz dois ecg deram nada tb se vc n faz mt esporte e corre bastante depois da essas palpitações de leve ??
Lucas.
Normalmente ocorrem palpitações e o exame de holterholter fica normal, sem doenças graves, mas com extrassístolesextrassístoles.
Boa noite.Dr!
Eu tenho alguns sintomas estranhos, são esporádicos, não estão relacionados com atividade física, pois todas as vezes que se apresentou os sintomas, estava em repouso. Começa com uma coceira na traquéia e em seguida meu coração bate de maneira estranha , como se fosse rápido e devagar e o peito chacoalha que da até pra ver se fora. Todas as vezes que percebi que ia ter isso, fiquei bem quieta para prestar atenção nesse “chacoalhar”, porque achei q fosse coisa da minha cabeça. Já fiz Holter, eletro e nada foi achado. Tenho sopro fisiológico e minha avó materna era cardíaca, inclusive faleceu em decorrência de uma cirurgia no Incor, que não teve sucesso. Tenho 39 anos. Não sinto dor, falta de ar ou qualquer outro sintoma além dos descritos. O que poderia ser isso? Aguardo.
Gisele,
Coceira nas traqueias não são sintomas cardiológicos.
Essas “Chacoalhadas” podem ser palpitações e extrassistolesextrassistoles.
Abraços
Dr.
O meu marido fez o tratamento de choque electrical para corrigir a fibrilacao atrial ontem23.08.16. acordou da anesthesia com tremor na Mao e olho descontrolados.e normal?isso Tem Como curar?
Obrigada
Ei, Ana.
O médico precisa avaliar para ver o que ocorreu.
Não é normal, não.
Abraços.
Desde janeiro deste ano descobri que tenho FA, tive três crises e estou internado pela quarta vez com batimentos de 150 bom há dois dias, tomei amiodarona na veia nas primeiras 24 hrs, porém o médico suspendeu às próximas 24 hrs de amiodarona, estou sem entender e perdido nas explicações. Tenho ablação marcada para dia 11/10, será que meu coração agüenta até lá, se alguém puder me responder agradeceria muito
Olá, Maurício.
A ablação é uma forma de tratar as arritmias.
A cardioversão elétricaFibrilação AtrialFibrilação Atrial – É perigoso?”>cardioversão elétrica (com choque) ou química (com medicamentos).
Aguenta, sim.
Abraços.
Doutor, já fiz duas ablações,a primeira em 2009 e a segunda em 2011, pois eu sentia muita arritmia cardíaca e só revertia através de medicação na veia. Depois dessa segunda ablação, ainda continuo sentindo muita palpitação, embora não tenho mais fibrilação atrial, mas o problema que qualquer esforço físico já sinto palpitação, até mesmo numa simples caminhada, o que devo fazer pra melhorar esse quadro?
Fábio.
A taquicardia existirá e EXISTE em todas as pessoas…
Fez esforço, ocorre taquicardia – mas isso é normal.
O problema é que alguns pacientes ficam COM MEDO delas (medo não justificado).
No seu caso, que teve fibrilação atrial ANTES… talvez passe pela sua cabeça que está tendo NOVAMENTE…
Mas, taquicardia não é doença.
Abraços.
Desde novo sempre tive algumas extrassístoles e convivi “bem” com elas. Mas dentro de um mesmo ano apareceu a Fibrilação Atrial. Estava começando a dormir quando senti uma “extrassístole que não parava”, contínua. Se eu fosse um carro de quatro cilindros, diria que uma das velas estava falhando. Era o que eu sentia. O coração dava umas quatro batidas “normais” e falhava na quinta. E repetia o ciclo. Fui internado e logo após a fibrilação reverteu com o uso de amiodarona. Passaram-se dois meses e tive novamente. Voltei a ser internado e a fibrilação foi novamente revertida com amiodarona. Com a normalidade, meu cardiologista trocou a amiodarona pela propafenona e voltei á minha vida normal. Com o passar de alguns meses o médico reduziu a dose da propafenona de 1 comprimido pela manhã e à noite para meio de manhã e meio à noite. Aconteceu uma terceira fibrilação dentro de dois meses. Desta vez fiquei internado por três dias com a reversão feita com amiodarona. Ao ter alta, e sabendo dos graves efeitos colaterais que a amiodarona pode provocar, pedi ao cardiologista para substituir a medicação pela propafenona, tomando novamente a dose original de 1 comprimido pela manhã e outro à noite. Já estou com 5 anos sem qualquer fibrilação, caminhando 5 Km por dia mas ainda com um sobrepeso.
Minha preocupação é se a propafenona, tomada por tanto tempo, não está causando algum dano ao resto do organismo. Mas temo que a eventual redução da dose possa puxar o rabo do leão e causar a volta da fibrilação. E aí? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come?
Paulo.
Um fator importante na fibrilação atrial é a idade e risco de embolia – o famoso CHADSVASC.
Todo medicamento, como propafenona, tem riscos… Mas a ausência de fibrilação atrial é ótimo.
Mantenha seu coração saudável, faça exercícios e (espero) ela não voltará.
Abraços
A cerca de cinco meses tive um episódio de arritmia, 147 de frequência cardíaca. Tentaram a reversão com drogas, mas não deu resultado. Na UTI
foi realizada eletroconversão e voltou ao ritmo normal. Semana passada, sintoma idêntico, tentaram reversão com drogas, sem resultado. Fiquei na UTI mas contraindicaram choque devido ao risco de AVC. Permaneci na UTI com medicação de domingo quinta e fui liberado e me solicitaram procurar um Arritmologista. Liberar um paciente de 63 anos com 132 bom é uma situação de risco extremo? Qual o risco de permanecer alguns dias com essa frequência?
Paulo.
FC de 132 bpm acontece com frequência e não é nada tão grave, não.
As medicações por via oral controlam essa frequênciafrequência.
Abraços.
Final de fevereiro tive fibrilação atrial e um amigo cardiologista prescreveu 3 comprimidos de amiodarona por 3 semanas. Ele foi revertida, daí passei a tomar 1 comprimido. Como esse amigo não responde, por quanto tempo tenho que tomar esse medicamento? Não senti mais nenhuma irregularidade nos batimentos. Obrigado.
Oi, Paulo
Fibrilação atrial é uma doença complexa. Alguns precisam de tratamento, outros não.
Agende um horário com ele.
Abraços.