Como Lidar com Palpitações: Palpitações cardíacas podem ser uma experiência assustadora e desconfortável para muitas pessoas. Se você está se perguntando quando essas palpitações vão melhorar, este artigo fornecerá informações valiosas e estratégias para lidar com esse problema de maneira eficaz.

Sou Dr. Leonardo Alves, médico cardiologista. Deixe sua pergunta nos comentários, ou aqui!.

Descubra métodos comprovados para alívio imediato e aprenda a incorporar hábitos saudáveis para prevenir palpitações no futuro.

No final do artigo, leia dúvidas sobre essa doença, que responderei. Leia os comentários.

1. O que são Palpitações?

Como Lidar com Palpitações: Palpitações referem-se à sensação percebida de batimentos cardíacos no peito. Essa sensação pode ser descrita como batimentos cardíacos que são mais fortes, vibrantes, acelerados ou fora do ritmo normal, sugerindo a presença de uma arritmia cardíaca.

Geralmente, as palpitações são percebidas pelo próprio indivíduo e podem estar associadas a outras sensações, como desconforto no peito ou falta de ar.

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É importante destacar que palpitações, por si só, não são uma condição médica específica, mas sim um sintoma que pode ser causado por diversas razões, desde situações normais até condições médicas subjacentes. (Heart.org)

Ao final do artigo, veja vários comentários e dúvida respondidas.

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2. Compreendendo as Palpitações Cardíacas

Como Lidar com Palpitações: Antes de abordarmos como aliviar as palpitações, é crucial entender as causas subjacentes desse fenômeno. As palpitações geralmente resultam de desequilíbrios no ritmo cardíaco, que podem ser influenciados por fatores como estresse, ansiedade, ou até mesmo problemas cardíacos subjacentes.

Ao compreender as origens, você estará melhor equipado para tomar medidas eficazes. (MayoClinic)

Ao implementar as estratégias mencionadas abaixo, é provável que você experimente um significativo alívio das suas palpitações, assim como a grande maioria dos pacientes que as adota. No entanto, alguns pacientes ainda podem persistir com as palpitações, e discutiremos sobre eles no final do artigo.

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3. Estratégias Imediatas para Alívio das Palpitações.

a) Respiração Profunda e Relaxamento

Uma técnica simples, mas poderosa, é a respiração profunda. Ao focar na respiração lenta e profunda, você pode acalmar o sistema nervoso e regular o ritmo cardíaco. Reserve alguns minutos diariamente para praticar a respiração profunda e observe a diferença imediata na frequência cardíaca. (heart.org)

b) Hidratação Adequada

A desidratação pode desencadear palpitações cardíacas. Certifique-se de manter-se devidamente hidratado ao longo do dia. Evite o consumo excessivo de cafeína e álcool, pois essas substâncias podem contribuir para a desidratação.

c) Atividade Física Moderada

A prática regular de exercícios moderados é benéfica para a saúde cardiovascular. Caminhadas, corridas leves ou atividades como a ioga podem ajudar a estabilizar o ritmo cardíaco e reduzir a frequência de palpitações.

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4. Incorporando Mudanças no Estilo de Vida

Gerenciamento do Estresse

Como Lidar com Palpitações: O estresse crônico pode ser um grande contribuinte para as palpitações cardíacas. Considere técnicas de gerenciamento de estresse, como meditação, para promover a tranquilidade mental. A redução do estresse pode ter um impacto significativo na melhoria do ritmo cardíaco.

Dieta Balanceada

Uma dieta equilibrada desempenha um papel vital na saúde cardiovascular. Evite alimentos ricos em gorduras saturadas e opte por uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais. A manutenção de níveis saudáveis de colesterol e pressão arterial pode contribuir para a redução das palpitações.

Ola Dr Leonardo, poderia me ajudar, estou com extrassístoles que esta me deixando muito mal, já fiz todos os exames e esta dentro do normal, só que agora que percebi que é só após alimentação, o que posso fazer pra melhorar:

“só que agora que percebi que é só após alimentação”: exatamente isso, alguns alimentos industrializados podem agravar a ocorrência dos sintomas de palpitações.  Dentre eles, a cafeína se destaca como um dos que mais aumentam a ocorrência de palpitações.

Atenção: café, chocolate, refrigerante, energéticos e bebidas alcoólicas são os principais causadores das palpitações em pacientes.

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5. Quando as Palpitações não melhoram!

Quando os pacientes têm a frustrante percepção de que as palpitações persistem, mesmo após consultas médicas, exames variados e tentativas de tratamento, é importante abordar a situação de maneira abrangente. Aqui estão algumas sugestões do que fazer nestes casos:

a) Reavaliação Médica:

• Consultar um especialista em cardiologia para uma reavaliação abrangente.
• Discutir detalhadamente os sintomas, a frequência das palpitações e quaisquer fatores desencadeantes.

b) Exames de Monitoramento das Palpitações:

Considerar o uso de dispositivos de monitoramento de longo prazo, como Holter ou gravador de eventos, para capturar episódios de palpitações ao longo do tempo.

c) Avaliação Psicológica:

Explorar a possibilidade de fatores psicológicos, como ansiedade ou estresse, contribuindo para as palpitações. Em alguns casos, a abordagem psicológica pode ser benéfica.

d) Estilo de Vida e Fatores Desencadeantes:

• Identificar e evitar possíveis desencadeadores, como cafeína, tabaco, álcool, falta de sono ou estresse excessivo.
• Adotar práticas de relaxamento, como meditação e exercícios físicos, para ajudar a reduzir o estresse.

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e) Avaliação Adicional:

Realizar exames adicionais, se necessário, para descartar condições médicas não cardíacas que podem contribuir para as palpitações.

f) Discussão Transparente:

Estabelecer uma comunicação transparente e aberta entre o paciente e o médico para garantir que todas as preocupações sejam abordadas.

g) Segunda Opinião:

Em casos persistentes, buscar uma segunda opinião médica pode ser útil para garantir uma análise abrangente do quadro clínico.

h) Abordagem Multidisciplinar:

Em alguns casos, uma abordagem multidisciplinar envolvendo cardiologistas, psicólogos e outros especialistas pode ser benéfica.

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i) Educação do Paciente:

Proporcionar educação adequada ao paciente sobre o natureza das palpitações, suas possíveis causas e o processo de diagnóstico, para reduzir a ansiedade associada.

j) Acompanhamento Contínuo:

Manter um acompanhamento regular com o médico para avaliar a eficácia das intervenções e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.

É essencial abordar as palpitações de maneira abrangente, levando em consideração tanto os aspectos físicos quanto os emocionais, para proporcionar ao paciente o suporte adequado e encontrar a melhor abordagem de tratamento possível.

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Minhas Palpitações não melhoram: mesmo com tratamento médico.

Já atendi alguns pacientes que se queixam bastante de palpitações cardíacas. Eu inicio as medicações recomendadas para o caso, no entanto, esses pacientes continuam reclamando que as palpitações não melhoraram completamente.

Isso não é algo incomum. Por que será que isso ocorre?

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Palpitações são a percepção de uma extrassístole:

A palavra chave é: PERCEPÇÃO! A palavra-chave é: PERCEPÇÃO! A palpitação é a percepção (sintoma) que o paciente tem da ocorrência de uma EXTRASSÍSTOLE; e a esta percepção, ele dá o nome de palpitações, pausas, pontadas, paradas no coração, entre outros sintomas.

O que são extrassístoles?

É essencial que você compreenda precisamente o significado desses termos para poder definir de maneira apropriada o que são EXTRASSÍSTOLES. O batimento cardíaco é composto por uma SÍSTOLE e uma DIÁSTOLE. Vamos às definições preliminares.

Sístole: É o movimento de CONTRAÇÃO do coração: ocorre quando o coração se contrai. Diástole: É o movimento de RELAXAMENTO do coração: ocorre quando o coração se relaxa após um batimento.

Partindo da definição de que sístole é igual à contração do coração e diástole, o seu relaxamento, a EXTRAssístole nada mais é que um batimento EXTRA.

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Veja algumas descrições das palpitações feitas pelos pacientes:

Há várias formas nas quais os paciente se queixam das palpitações, vejam algumas:

Olá boa noite, venho sentindo isso também amigo, eu sou atleta amador de academia, da tipo um pulinho quase todo dia e depois volta ao normal, inclusive tenho refluxo e esofagite gastrointestinais, há muito tempo não sentia isso, tenho um pouco de medo de ir a academia, e quando eu vou só acompanhado do personal. (Fred Carlos)

Outro,

Palpitações como “Pulinhos no coração!”

Olá boa noite, sinto um pulinho no coração, tenho refluxo, mas ha tempo não sentia isso, em 2014 fiz exames do coração tudo normal, agora depois de um tempo venho praticando academia e tomando suplementos com acompanhamento de profissional para ter ganho de massa muscular, mas agora de uns dias pra cá me sinto um pouco fora do normal, já tive síndrome do mal, tenho esofagite e refluxo gastrite, tenho dormido muito tarde e acordado super tarde, até minha alimentação que era boa agora não consigo me alimentar normalmente, fiz exames atestou colesterol um pouco acima do normal, pode ser por conta dos suplementos, noites mal dormidas, está com uma semana que não vou ha academia, me sinto um pouco com medo sei lá, me ajude com algumas dicas algo assim, Deus abençoe. (Fred)

Outro,

Palpitações como “Sensação de morte!”

Olá Dr. Me chamo Nayara, tenho 22 anos, sofro com essa “temidas extrasístoles”. Tudo começou com uma pequena arritmia, onde o cardiologista me receitou o Atenolol 25. No início melhorei da arrítmia a velocidade dos meus batimentos diminuiram, mas ocorreu o apare cimento dessas extrasístoles. Diminuiu os batimento e aumentou as pausas. Parei de tomar o Atenolol e fiquei sem tomar nada por alguns anos. Comecei a sentir me desfalecer ao ocorrer as palsas e fui para o cardio que me receitou o Selozok 50, não me senti muito bem com a segunda medicação e as extrasístoles só aumentaram, não entendia pq o medicamento era um beta bloqueador que me me causava mais extrassistoles? Mudaram novamente e agora só tomo 20 mg de propanolol/dia, mas as extrasístoles permanece, sinto dores de cabeça em pontada no momento das pausas compensatórias e um cansaço. Exames todos normais. Tbm elas aumenta depois que me alimento e tudo me deixa ansiosa. Até calma elas me aparecem o que me deixa bastante triste. Realmente quem sente tem essa sensação de morte.O que fazer? (Nayara)

Como o médico avalia suas palpitações?

Em geral, ao me deparar com um paciente que se queixa de palpitações, é necessário inicialmente determinar:

1. Se esse paciente possui alguma doença cardíaca estrutural.
2. Se o coração dele apresenta alguma condição patológica.
3. Se há alguma disfunção ventricular, com a força de contração diminuída.

No artigo de hoje, falaremos das palpitações que acontecem em pacientes cuja resposta foi negativa para os quesitos listados acima: Eles não tem doença estrutural; eles não tem nenhuma condição patológica (doença) e não tem insuficiência cardiaca ou disfunção ventricular.

Controle emocional e pânico.

Irmão pesquise sobre pânico noturno ,já sofri dois ataques de pânicos noturno ,é pior que o normal quando estamos acordado você acorda com um aperto do peito e o coração muito acelerado ,dormindo pelo menos em min os gatilhos para o pânico são pesadelos ,nosso cérebro não desliga e quando acordamos e manda sinal de alerta são então sentimos estes sintomas muito desagradáveis ,to me dando melhor com o pânico quando ele vem eu aceito não bato de frente ,espero a descarga de ansiedade passa não desfoco dela mais só observo ela ,igual a estes dias acordei passando muito mal minha mulher pergunto oque eu tinha eu disse to passando mal amor mais relaxa é só o pânico .

Danilo.

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Danilo,

Você está corretíssimo. Lidar com ataques de pânico, especialmente durante a noite, pode ser desafiador. Obrigado por compartilhar sua experiência conosco. É essencial encontrar estratégias para lidar com esses momentos de maneira saudável.

Para aqueles que ainda estão aprendendo a controlar o pânico, é fundamental focar em técnicas de controle emocional e, em alguns casos, considerar ajuda medicamentosa. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e a busca por uma noite de sono tranquila podem ajudar significativamente a reduzir os episódios de pânico.

Lembre-se sempre da importância de comunicar-se com seu médico sobre seus sintomas e buscar orientações específicas para o seu caso. Estamos aqui para apoiá-lo em sua jornada de saúde.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

Bom dia dr leonardo sempre sofri com as extra sistoles desde os 25 anos tomo prapranolol 240 mg ao dia mas nao combatem as ex sistoles trato no incor minha vida foi de má qualidade essa doença nao mata mas deixa o ser humano inseguro tenho prolapso da v m a ultima crise de extra sistoles durou mai de 2 meses sem parar dia e noite achei que dessa vez ia morrer afinal estou com 58 anos nao acreditava viver tudo isso devido a minha arritimia mas a ultima vez que passei no incor o medico disse nao podia aumentar a dose do remedio mas me indicou pidomag b3 que nada mais é que cloreto de magnesio e vitamina dois super antarritimico fazem 6 meses parei com pidomag e so tomo 3 capsulas de cloreto de magnesio pa pois pidomag é bem caro. Posso afirmar que está sendo um milagre nao entendo como em casos como o meu os medicos nao indicam o maravilhoso c m g será que é porque é barato? Nao indicar c de magnsio para quem tem ex sistoles ou nao conhece os beneficios ou nao da para entender

Raabe

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Ei Raabe,

Entendo suas preocupações com as extrassístoles, elas podem ser bastante incômodas. Primeiramente, é importante tranquilizá-lo de que, embora desconfortáveis, as extrassístoles são comuns e raramente representam um risco grave para a saúde.

Quanto ao uso do cloreto de magnésio e outros suplementos, é crucial destacar que, até o momento, não há evidência científica sólida que comprove sua eficácia no tratamento das extrassístoles. Embora alguns pacientes possam sentir melhorias, isso muitas vezes se deve ao efeito placebo ou à percepção de estar sendo tratado, e não necessariamente ao efeito direto do suplemento.

É compreensível sua busca por soluções alternativas, mas é importante ressaltar que a orientação médica baseada em evidências é fundamental. Suplementos como o cloreto de magnésio podem ser seguros em doses adequadas, mas o uso indiscriminado sem supervisão médica pode não ser benéfico e até mesmo prejudicial.

Recomendo que você converse com seu médico para discutir outras opções de tratamento que possam ser mais eficazes para você. O diálogo aberto com seu médico é essencial para encontrar a melhor abordagem para o seu caso específico.

Fique à vontade para compartilhar suas preocupações e perguntas com seu médico. Estamos aqui para ajudar você a encontrar o melhor caminho para uma saúde cardíaca melhor.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

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Já me acostumei com as palpitações!!!

Dr. Leonardo, Boa tarde. Tenho 40 anos e desde os 28 anos tenho extrasistoles de trato de saída do ventrículo direito (OBS: sempre percebi e percebo todas. Sei exatamente quando tenho, assim como a maioria dos meus batimentos). Nos primeiros exames que fiz, descobri um leve prolapso mitral, sem regurgitação, que posteriormente, foi deixou de ser considerado prolapso, uma vez que os critérios mudaram. Passo períodos com bastante extrasistoles e outros sem nenhuma. Parece que tem algum mecanismo que dispara elas, além da ansiedade (Já cortei até chocolate, por causa da cafeína). Atualmente, por estar num período muito ansioso, estou com 8 mil e poucas no holter (tenho 100 e poucas bigeminadas e 1 pareada). Os demais exames sempre deram normais. Porém, a questão é já me acostumei com elas e elas não me incomodam. Convivo normalmente com elas. Recentemente, fui ao cardiologista, que me receitou antiarritmico (pois como minha pressão é naturalmente baixa – 9/6 – 10/6, ele não quis entrar com remédio para pressão), porém, nunca tomei remédio para elas e não me sinto confortável para tomar. Por isso, gostaria de uma segunda opinião: é realmente necessário, mesmo que eu tome remédio, considerando todas as complicações que ele pode causar? Muito obrigada, Daniele

Daniele

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Daniele,

Entendo suas preocupações e é ótimo que você esteja buscando esclarecimentos sobre sua condição. É comum que extrassístoles ocorram e, muitas vezes, são inofensivas, especialmente se o coração é normal, como parece ser o seu caso.

Quanto ao dilema do uso de antiarrítmicos em pacientes com pressão baixa, é importante considerar que esses medicamentos podem diminuir ainda mais a pressão arterial, causando desconforto adicional. Se você já se habituou às extrasístoles e elas não interferem significativamente em sua qualidade de vida, é válido discutir com seu médico a opção de não utilizar medicação.

Lembre-se sempre da importância de uma comunicação aberta com seu cardiologista. Explique suas preocupações e juntos vocês podem chegar a uma decisão que seja a melhor para você. Se surgirem mais dúvidas ou se houver mudanças em sua condição, não hesite em buscar orientação médica.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

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“Palpitações não permitem trabalhar!”

doutor com 17 anos nunca tive problemas com meu coração mais depois d ter uzado crak e maconha passei mal tipo um infarto depois disso fiquei com problemas de muita dor no peito fisgadas choque no lado esquerdo acelera me tremo tipo um ataque mais ja fiz farios exames e da tudo normal no coração ja gastei um monte com médicos e remédios nao to com 23 anos e sofro todos os dias as mesmos sintomas
Não consigo fazer esforço trabalhar muito ficar nervoso etc me da um ataque muito forte q axo muitas vezes q vou morrer de um infarto ou augo parecido por favor peço ajuda pra vc ou qm tem mesmos sintomas e descobriu algo q possa ajudar

Raí

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Ei! Raí

Entendo completamente suas preocupações e sintomas. É bastante comum sentir-se ansioso e assustado após experiências como a que você descreveu. A sensação de dor no peito, fisgadas e tremores podem ser realmente assustadoras, mas é importante saber que muitas vezes estão relacionadas à ansiedade e não necessariamente a problemas cardíacos graves.

É ótimo que você já tenha realizado vários exames cardíacos e que todos tenham dado normais. Isso é tranquilizador e sugere que seu coração está saudável. O que você está enfrentando pode estar relacionado a um fenômeno chamado extrassístoles, que são batimentos cardíacos extras e que, apesar de desconfortáveis, geralmente não são perigosos.

No entanto, entendo que esses sintomas afetam significativamente sua qualidade de vida e seu bem-estar emocional. Por isso, recomendo fortemente que você busque ajuda de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, para lidar com o pânico e a ansiedade que estão causando esses sintomas.

Com o tratamento adequado para o pânico e a ansiedade, é possível reduzir significativamente esses sintomas e melhorar sua qualidade de vida. Além disso, lembre-se sempre da importância de comunicar-se regularmente com seu médico, compartilhando suas preocupações e buscando orientações específicas para o seu caso.

Estou aqui para ajudar no que for necessário. Mantenha-se forte e não hesite em procurar ajuda profissional. Abraços!

Coração pulando e saindo do ritmo

Karlos Anjos, Olá Dr. Leonardo Silva sinto algo estranho as vezes estou sentado ou mesmo deitado di boa derrepente o coração da trêis ou quatro batidas seguidas tum tum tum tum, chega sinto balanço no peito, mas não é todos os dias as vezes passa dois meses sem da..

Karlos

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista

Olá Karlos,

Opa, entendo sua preocupação. O que você descreve parece ser episódios de extrassístoles, que são batimentos cardíacos extras. Não se preocupe, é comum e geralmente não indicam problemas graves. Porém, é importante que você consulte um cardiologista para uma avaliação mais detalhada.

Abraços, Dr. Leonardo

Eletrocardiograma raramente faz diagnóstico de extrassístoles.

Boa noite.tenho 46 anos Meu coração bate normal mais as vezes ele da umas trupicadas repentina do nada que ao msm tempo me da uma tosse que parece aliviar o poblema ja fiz eletro e não deu nada a uns 8 anos atraz fiquei assim e parou mais agora voltou novamente igual antes vcs saberia me dizer? Pois estou com medo.

Luiz

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Luiz,

Entendo suas preocupações. É comum experienciar essas “trupicadas” no coração, chamadas de extrassístoles, que podem causar sensação de tosse. Importante é que você já realizou um eletro há alguns anos e não apresentou nada preocupante.

Para investigar melhor essas sensações, o Holter 24 horas é o exame mais indicado. Ele registra a atividade elétrica do coração ao longo do dia, o que pode ajudar a identificar essas ocorrências.

É tranquilizador saber que essas sensações podem ser comuns e não necessariamente indicam um problema grave. No entanto, é sempre recomendável consultar seu médico para uma avaliação mais detalhada e orientação adequada.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

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Palpitações em coração saudável! “e não param!”

As extra-sístoles e as palpitações frequentemente ocorrem em corações estruturalmente normais, ou seja, em corações de tamanho normal e sem problemas nas válvulas. Isso muitas vezes intriga os pacientes, mas é uma realidade. É importante salientar que quando menciono um coração normal, não estou necessariamente dizendo que o paciente é normal.

A principal queixa dos pacientes e o que mais os intriga é o fato de terem um coração estruturalmente normal, mas ainda assim experimentarem tantos sintomas.

Bom dia Dr.Leonardo!

Palpitações em coração normal: elas matam?

Já faz uns 10 anos que tenho as tais extras-sístoles, e a frequência com que elas aparecem depende do meu estado emocional, concordo plenamente, que quando esquecemos delas, elas aparecem lá de vez enquanto. Pra ser sincera elas não me apavoram mais, porque já me acostumei com elas.
Mas tem algo que me afeta muito psicologicamente, que a tal taquicardia, ou seja, eu não estou pensando nelas, posso estar sentada no sofá, que meu coração acelera repentinamente, e o batimentos são tão rápidos, que sinto a sensação que vou desmaiar, e o medo absurdo de morrer subitamente, pois ficamos totalmente impotentes para regularmos o nosso ritmo cardíaco naquelas 30 segundos em média. Depois do episódio, fico dias, meses com muito medo e tristeza, ou melhor, muito deprimida.
Eu já faço exames de holter, eletro em repouso, esteira, eco doppler coração. Já fui a vários cardiologista e eles dizem que meu coração é estruturalmente normal. Doutor não sei mais o que fazer, essa aceleração geralmente ocorre umas 2 vezes ao ano. O que o Sr me recomenda?

Fabiana

e outra

Dr. Já fiz eco eletro teste ergométrico mapa holter todos deu normais mais sinto meu coração saindo pela boca,em repouso ate mesmo quando ando de carro, fui em vários cardiologistas todos falaram que não me preocupa ,mais não tem como,to enlouquecendo isso tá acabando com minha vida. Me de uma dica por favor

Geanderson

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista

Olá, Fabiana e Geanderson

Entendo sua preocupação com as palpitações e a sensação de taquicardia. É importante ressaltar que em um coração estruturalmente normal, como o seu, as extrassístoles não representam um risco iminente de morte súbita. O problema reside nos sintomas incômodos que elas podem causar.

A sensação de coração acelerado e a dificuldade em regular o ritmo cardíaco podem ser assustadoras, mas é reconfortante saber que, clinicamente, seu coração está bem. Isso já é um grande alívio.

Considerando a frequência com que esses episódios ocorrem e o impacto psicológico que têm sobre você, talvez seja a hora de considerar uma abordagem mais direcionada para controlar os sintomas. Um medicamento adequado, prescrito por seu médico, pode ajudar a reduzir a intensidade e a frequência das palpitações, trazendo mais conforto e qualidade de vida.

Além disso, continue realizando seus exames regularmente e mantenha o diálogo aberto com seu cardiologista. Comunicação franca e colaborativa com seu médico é essencial para encontrar a melhor estratégia de manejo para o seu caso específico.

Estou aqui para ajudar no que for necessário. Abraços!

Holter normal e eu com palpitações

Oi sou milena e as vezes sinto unhas paupitacao no coracao as vezes fraco mais as vezes vem forte que parese que vou morre as vezes ate quando eu dur eu sinto isso ai acordo tonta paresse que vou morre tem dois anos que fiz. Um eletro e um rolter 24 horas e nao deu nada no laudo so que eu continuo sentindo tenho meso de morre porque sinto essas palpitaçoes se nao deu nada no exame me de unha resposta por favor

Milena

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Ei Milena,

Entendo suas preocupações. As palpitações podem ser assustadoras, mas é importante saber que muitas vezes são apenas o coração mudando de ritmo, especialmente quando você percebe uma batida mais rápida, o que chamamos de taquicardia. Isso é normal e pode ser confundido com arritmia cardíaca.

Se seus exames, como o Holter e o ecocardiograma, estão normais, isso é tranquilizador. Significa que seu coração está funcionando dentro dos parâmetros esperados. É comum que mesmo após os exames normais, você continue sentindo essas sensações, mas geralmente não representam um perigo à sua saúde.

No entanto, se as palpitações persistirem ou se tornarem mais frequentes, é sempre uma boa ideia entrar em contato com seu médico para uma avaliação mais aprofundada. E lembre-se, estamos aqui para ajudá-la e orientá-la da melhor maneira possível.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

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Um coração é normal em um paciente é bastante ansioso.

Gosto sempre de destacar que uma causa bastante comum para as palpitações é a ANSIEDADE e a síndrome do pânico. São condições e problemas psicológicos que se manifestam no coração na forma de palpitações e extra-sístoles. Nesse cenário, o tratamento deve ser direcionado à ansiedade, que é a causa fundamental.

Por essa razão, é crucial que o paciente adote os cuidados listados no início deste artigo, realizando mudanças simples e significativas em seu estilo de vida.

Sentindo palpitações por toda a minha vida!

Como mencionei, alguns pacientes continuam a ter palpitações apesar de seguir todas as orientações da cardiologia, realizar todos os exames, e até repeti-los…

Há casos em que os pacientes vivem toda a vida sentindo essas palpitações. Muitos chegam aos 95 anos de idade e relatam que experimentaram palpitações ao longo de toda a vida, mas que acabaram se acostumando a elas.

Outros afirmam que se assustavam muito quando eram mais jovens, mas agora… “nem ligo mais para elas”.

Muita preocupação gera mais palpitações!

Vamos entender bem esta frase. Quanto mais o paciente se preocupa com as palpitações, e quanto mais ele fixa a atenção na data e hora em que elas podem ocorrer novamente, maior é a chance de que realmente aconteçam. Muitos pacientes passam longos períodos de suas vidas preocupados com as palpitações, chegando ao ponto de deixar de vivenciar plenamente a vida…

Eles ficam excessivamente ansiosos, entrando em pânico e experimentando ansiedade generalizada, o que, de maneira inconsciente, acaba agravando e desencadeando a ocorrência de novas palpitações.

Depois de uma avaliação médica cuidadosa, os pacientes precisam relaxar e tentar tratar a ansiedade, um dos fatores que alimentam as palpitações. É importante destacar: depois de uma avaliação médica cuidadosa. Não é adequado ler este post e pensar que é suficiente apenas relaxar, sem a necessidade de consultar um médico, e pronto… Não, não!

É fundamental procurar o seu médico de confiança e solicitar uma avaliação criteriosa dele. Se esse médico orientar a relaxar, é importante confiar em sua orientação. Da mesma forma, se buscar a opinião de outro médico e ele também indicar a necessidade de relaxar, é essencial confiar nessa recomendação.

 

Mesmo relaxado, minhas extrassístoles não param!

Compreendido. Vamos esclarecer a distinção entre extra-sístoles e palpitações. Extra-sístoles são um fenômeno específico, enquanto palpitação é um sintoma associado a essas extra-sístoles.

Ao analisar o laudo de holter 24horas, é muito raro não encontrar as extra-sístoles, identificadas por diversos termos como monomórficas, polimórficas, dimórficas, aos pares, isoladas, entre outros.

Em alguns casos, o tratamento pode melhorar as PALPITAÇÕES, que representam a percepção das extra-sístoles. No entanto, mesmo após o tratamento, as extra-sístoles podem persistir no holter sem causar, na grande maioria das vezes, qualquer problema para o coração dos pacientes.

Essa distinção é crucial para uma compreensão mais precisa e eficaz do quadro clínico.

Medicamentos para palpitações!

Quando houver necessidade, seu cardiologista poderá lançar mão de medicamentos para controle dos seus sintomas.

Os medicamentos mais utilizados são os betabloqueadores (atenolol; metoprolol; bisoprolol; dentre outros) – pois conseguem reduzir a ocorrência de palpitações ou até eliminar os sintomas de palpitação nos pacientes.

Conclusão:

Lidar com palpitações cardíacas requer uma abordagem abrangente, que inclua tanto estratégias imediatas quanto mudanças no estilo de vida. Ao implementar essas práticas, você não apenas encontrará alívio imediato, mas também promoverá a saúde do seu coração a longo prazo.

Se as palpitações persistirem, é fundamental procurar orientação médica para avaliação e aconselhamento personalizado.

Perguntas e Respostas aos leitores do blog:

Veja algumas dúvidas respondidas por mim.

“quando vem as crises de nada adianta”

Dr., comecei a sentir essas extrassitoles em janeiro/2018, de lá para cá minha vida mudou. Idas e vindas a UPA e nos ECG nunca davam nada. Fiz o Holter e deu 1650 estrassistoles ventriculares. Fiquei com medo. Mas no ECO disse que meu coração tinha a estrutura boa e sem problemas.

O Arritmologista disse que não era para eu me preocupar, que era benigna e não ia me fazer mal algum. Me receitou Selozok 25mg ou Atenolol 25mg. O problema é que mesmo tomando a medicação, quando vem as crises de nada adianta. Ultimamente tem dias que devo estar sentindo por volta de umas 12.000 extrassistoles. Junto vem um certo cansaço e dores de cabeça. é normal esse aumento e esses sintomas? Fiz um teste de esforço e corri na esteira por 10 minutos e não pegou um sequer.

É assim, as vezes fazendo exercícios ou em movimento a incidência é menor, porém ao ficar mais parado ou quando vou dormir é que vem aos montes. Não tenho mais qualidade de vida alguma e o medo constante.

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“O Arritmologista disse que não era para eu me preocupar,”  então, ótimo! o médico arritmologista tentou melhorar a sua ansiedade dizendo para você não se preocupar – e isso ajuda demais. Se você está com medo da morte súbita: relaxe e pare de pensar em morte. Faça exercícios, reduza sua frequência cardíaca naturalmente com exercícios físicos. Com o tempo, irá melhorar.

“Me receitou Selozok 25mg ou Atenolol 25mg”: realmente, estes dois medicamentos são os mais utilizados para controle das palpitações.

“tem dias que devo estar sentindo por volta de umas 12.000 extrassístoles”: 12 mil extrassístoles não é o mesmo que 12 mil palpitações. Sugiro que você dê mais importância na melhora das palpitações (sua frequência) e não o número de extrassístoles no exame de Holter.

Pensamento suicida!

Dr. no meu caso que sou extremamente realista, sei que todos vamos morrer um dia, com extra ou sem extra, não ligo mto pra nada, toco violão e faço muitas coisas que me agradam e me mantem relax, no entanto essas malditas extras começaram a 1 ano, inclusive fui tão paciente que deixei pra ir no cardiologista 3 meses depois, “porque familiares ficaram mandando” e meu cardiologista já veio com migué de que é ansiedade, pânico… balela, não sinto essas coisas e vivo aconselhando as pessoas a não ficarem nervosas….

Infelizmente estou me tornando uma pessoa cheia de ódio por conta dessa desgraça de extra que não para, são poucas umas 1000 por dia, acho que vocês deveriam levar isso mais a sério, o pensamento pra resolver essa merda é suicídio , isso vindo de uma pessoa que a exatamente um ano era totalmente a favor da vida.

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“Infelizmente estou me tornando uma pessoa cheia de ódio por conta dessa desgraça de extra que não para.” Infelizmente, algumas situações em que os pacientes terão extrassístoles para o resto da vida, realmente. E este resto da vida pode ser mais 80 anos. Pode ser ansiedade? sim, pode ser por causa da ansiedade, sim. Entretanto, algumas pessoas tem uma hiperexcitabilidade (excesso de excitação) no coração que motiva o aparecimento das extrassístoles. Neste caso, justifica muito o inicio das medicações.

“umas 1000 por dia, acho que vocês deveriam levar isso mais a sério.”  a métrica mais importante no manejo das extrassístoles não são o número de extrassístoles e sim a quantidade de palpitações que ocorrem por dia. Muitos pacientes tem 5 mil extrassístoles por dia e não sentem nenhuma palpitação, enquanto outros tem 10 extrassístoles e sentem 5 palpitações por dia. Se você tem o coração normal, saudável e sem lesões estruturais, o número ode extrassístoles não importa muito.

“o pensamento pra resolver essa merda é suicídio!”  Lamento muitíssimo que você esteja se sentindo tão mal e desconfortável com seus sintomas. Nós médicos levamos muito a sério os sintomas dos paciente e este é um dos motivos para eu escrever no blog. Agora veja comigo: se o medo que os pacientes tem das palpitações é a morte súbita, por quê pensar em suicídio, antecipando uma situação que não iria ocorrer com as extrassístoles… Você precisa procurar um médico próximo a você para iniciar um tratamento imediato e buscar ajuda com psicólogo e cardiologista. No que precisar, estou aqui para lhe ajudar. Ligue para o 188 (centro de valorização à vida).

Palpitações mudaram suas características:

Obrigada, melhorei um tempo porem agora voltou e elas estão diferentes agora td dia tenho as pareadas e as x em salvas o medico disse q é por causa da ansiedade , mas como elas mudam assim ? Estou com medo.

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Lamento muito que suas palpitações retornaram e voltaram a te incomodar. Infelizmente, isso pode ocorrer e não é tão raro.

Faça uma reavaliação da lista acima, confira o seu emocional, sua carga de trabalho e seu estilo de vida. Veja se ocorreu alguma situação nova de estresse emocional.

De todo modo, como as palpitações mudaram de características, você precisa de reavaliação médica com novos exames. Abraços melhoras.

Palpitações no repouso e no exercício:

Eu sou muito ansioso e sofro de depressão embora esteja melhor, estou acima do peso e sinto muito cansaço e qualquer coisa meu coração dispara e começo a transpirar, a 1 mês fiz um eletro cardiograma e holter de 24 horas, o cardio disse que esta tudo absolutamente normal, mas comentei que sinto essa extrassistoles, e ele disse que nada no exame mostra algo, se eu tivesse qualquer disformia ou alteração mostraria no exame, acabou passando, mas agora já tem uns 3 dias que eu tenho isso toda hora, mesmo conversando já acontece, sentado sinto isso, andando me da, só não sinto nada quando durmo, a noite é uma maravilha, n sinto nada a noite toda mesmo acordando, é eu acordar de manha q depois de uns 15 minutos começa a extrassistole novamente, será que é ansiedade, pq é muito incomodo parece q meu coração vai parar.. obs: não é pressão pq eu tomo remédio)

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“Eu sou muito ansioso e sofro de depressão embora esteja melhor.” A associação entre palpitações e depressão é muito grande e próxima. Há medicamentos para depressão que são muito bons e controlam também a ansiedade do pacientes. Por outro lado, há medicamentos para o tratamento do quadro depressivo que favorecem o aparecimento das palpitações e das arritmias cardíacas.

“e ele disse que nada no exame mostra algo,”  pela forma como você descreve seus sintomas, você está tendo palpitações. Acontece que no dia que você colocou o Holter de 24 horas, as extrassístoles nem as palpitações apareceram; o que não significa que no dia seguinte ao exame elas não estariam presentes. Outra situação é que o médico, vendo que há poucas extrassístoles benignas não falou para você. A solução é voltar ao seu médico e pedir nova avaliação e contar sobre a mudança dos seus sintomas.

“Será que é ansiedade, pq é muito incomodo parece q meu coração vai parar…” Muito provavelmente seu coração não irá parar.

“não é pressão pq eu tomo remédio):” A mudança de medicação de hipertensão para medicamentos que além de tratar a pressão arterial tratam as palpitações pode ser uma solução para você.

Palpitações são expressões do meu estado psicológico:

Dr. Parabéns pela sua clareza, simplicidade e demonstração de conhecimento não apenas clinico de sua área , mas também da psicologia humana. A qual nos faz materializar muitos aspectos guardados na mente. Bom seria que colegas seus lessem seus artigos e ao invés de apenas avaliar do ponto de vista dos resultados mecânicos, ou seja, dos exames, levassem em consideração todo aspecto comportamental, psicológico do ser enquanto um indivíduo; pois muitos ao checarem estes resultados literalmente empurram medicações por vezes desnecessárias; as quais não surgem efeito desejado levando pacientes as frustrações e mais desespero.

Não estou dizendo aqui que não se deve prescrever e tomar medicamentos quando realmente bem indicados. Falo por mim que com 49 anos todos exames ok, porém com apresentações de extrassístoles e o médico não procurou saber de meu estados psicológico apenas passou medicação. A diferença do remédio para o veneno que mata muita das vezes é a dose….e bom senso, sensibilidade não é ensinado nas academias. Parabéns pelo seu trabalho.

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“A qual nos faz materializar muitos aspectos guardados na mente.” As palpitações são, muitas vezes, expressões físicas e sintomas de problema emocionais de longa data. O corpo do ser humano precisa se expressar e livrar-se de angústias e quando o paciente não sabe, não encontra ajuda ou não consegue se exprimir, as palpitações e outras doenças psicossomáticas explodem com seus sintomas.

“o médico não procurou saber de meu estados psicológico apenas passou medicação.”  o hábito de ouvir e interpretar os sintomas é fundamental na prática do médico. Obrigado pelo seu depoimento.

Palpitações mesmo com doses máximas da medicação.

Dr meu nome é Mxxx. faz 10 anos que fiz cirurgia de correção de CIA (comunicação interatrial) comecei tomando meio selozok de25 MG hj tomo de 100 MG ao invés de diminuir só aumenta as palpitações continuam fiz ergométrico acusou arritmia consegui Holter também acusou que foi a 156 batimentos por minuto, mais o eco da normal é possível isso?

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“fiz ergométrico acusou arritmia” Arritmia é o nome dado a um conjunto de várias tipos de manifestações arritmicas no coração. A pergunta é: qual arritmia apareceu no seu teste ergométrico?

“Holter também acusou que foi a 156 batimentos por minuto.” a frequência cardíaca máxima de uma pessoa é o número 220bpm menos o valor da sua idade: 220bpm menos 40 anos de idade: teria uma frequência cardíaca máxima de 180bpm. Então, o valor depende da sua idade.

“comecei tomando meio selozok de25 MG hj tomo de 100 MG ao invés de diminuir só aumenta as palpitações” algumas medicamentos para arritmias cardíacas tem efeitos de promover arritmias cardíacas. Por mais controverso que possa parecer, existe um efeito pró-arrítmico em toda medicação que controla arritmia (algumas delas fazem o efeito oposto). Talvez seja necessário substituir sua medicação.

Palpitações mesmo com doses máximas da medicação.

Boa noite! Eu tenho palpitações direto, fui ao médico fiz todos os exames, e o médico disse que meu coração estar perfeito, só que as vezes eu vou dormir e de repente acordo com o meu coração acelerado, e quando ele acelera eu fico um pouco mal, será que meu problema é pânico, meu médico me passou um medicamento chamado selozok só que as vezes ele não faz efeito, na verdade eu sempre tive palpitações desde pequena, as vezes ele chega à 240, e como já fiz todos exames gostaria de tirar essa dúvida.

Respostas do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

“fui ao médico fiz todos os exames, e o médico disse que meu coração estar perfeito”  quê ótimo. Ter um coração normal e perfeito é a melhor situação.

“meu médico me passou um medicamento chamado selozok só que as vezes ele não faz efeito.” muitas vezes, como na dúvida acima, o Selozok e outros medicamentos não controlam totalmente a ocorrência de palpitações.

“as vezes ele chega à 240bpm.”  A frequência cardíaca normal é 220bpm menos a sua idade. Talvez você tenha medido incorretamente a sua frequência cardíaca ou tenha que repetir o seu Holter de 24 horas. Pode ser ansiedade e susto com um sonho ou algo do tipo, pode. Mas para confirmar a FC de 240bpm você precisa repetir o Holter e reavaliar sua arritmia.

A relação entre extrassístoles e esofagite de refluxo

Boa tarde Dr.
Trato extra-sistoles a mais de 12 anos, tenho um prolapso mitral mínimo, uso selozok de 25mg de 12/12h me sinto confortável tomando assim. Fiz um holter a 1ano e mostrou que minhas extras-sistoles, davam quando minha frequência cardíaca estava abaixo de 60 por minuto, 58, 56, o mais baixo foi 54. Tenho esofagite e notei que quando tenho muitos gases também sinto a extra-sistole e é só arrotar que passa, porém os gases são constantes, não acho nada que tire minhas dúvidas, a respeito da frequência e principalmente dos gases na esofagite…notei aqui que várias pessoas que tem esofagite, sentem extra-sistoles. Me ajuda a entender

Kely

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Kely,

Entendo suas preocupações. É importante ressaltar que a relação entre esofagite e extrassístoles é fraca, não havendo uma ligação direta entre os dois. No entanto, cada paciente pode apresentar sintomas distintos. No seu caso, é possível que os sintomas estejam relacionados ao refluxo gastroesofágico, que muitas vezes pode ser confundido com extrassístoles.

Sugiro que você realize um novo holter para esclarecer melhor a situação. Assim, poderemos entender se as extrassístoles estão relacionadas à sua frequência cardíaca baixa ou se há influência do refluxo gastroesofágico.

Lembre-se sempre da importância de comunicar-se com seu médico. Ele poderá oferecer orientações específicas para o seu caso e ajudá-la a lidar com esses sintomas de forma adequada. Estou à disposição para mais esclarecimentos, caso necessário.

Abraços, Dr. Leonardo Alves

Insuficiência mitral leve e palpitações.

Pessoal e Dr.

Sou advogado e tenho 35 anos. Meu primeiro episódio de pânico foi aos 20. Depois tive outros nos anos sequentes. Fiz tratamento com benzodiazepínicos e antidepressivos. Não sou muito tranquilo, tenho constantes irritações e tive vários outros problemas que atuaram como fatores psicossomáticos.

Contudo, até os meus 27 anos nunca havia sentido essa “falha” no coração. A partir de então, passei a ter palpitações regulares (até hoje eu coloco o ouvido no travesseiro e sinto meu coração batendo como um tambor). Por conta do pânico, a cada 2, 3 anos sempre passei por cardiologistas. Faço todos os testes necessários. Nunca houve alteração. Até que no ano de 2014, em um holter 24 horas, meu exame acusou 1 extrassístole supra-ventricular.

Já no ecocardiograma notou-se uma “regurgitação” mitral sanguínea de grau mínimo. O mundo virou de ponta cabeça!!!

Enquanto minha cardiologista não me deu um diagnóstico definitivo de que isso não era nada a se preocupar, não sosseguei. Mesmo assim, não consegui tranquilizar até hoje. Volta e meia tenho que recorrer a antidepressivos para normalizar minha ansiedade. Frontal, alprazolam, etc., deixei de usar há algum tempo por ordem médica. Mas mesmo assim continuo ansioso. Basta minhas costas começar a doer, meu intestino doer, formigar um pé, uma mão… pronto… o coração dispara. Bom é que eu consigo controlar um pouco com técnicas psicoterápicas. Acontece que, antes eu sentia uma extrassístole supraventricular por dia… Hoje sinto 4, 5, 6… . Isto me incomoda demais, e parece que quanto mais ela acontece, mais irritado, ansioso, nervoso, preocupado eu fico.

Estou vivo, mas vivo preocupado!!! Dr.: as extrassístoles supraventriculares aliadas à insuficiência da válvula mitral de natureza leve realmente não são causas para preocupação? Aliás, nem precisa pedir para eu procuras um cardio… pois eu faço periodicamente os exames.

Bruno

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Bruno, Obrigado pelo seu testemunho. Ajudará muita gente por aqui.

Entendo suas preocupações e a importância de esclarecer suas dúvidas. É natural sentir-se ansioso diante de sintomas cardíacos, mas é fundamental tranquilizá-lo.

As extrassístoles supraventriculares, mesmo quando ocorrem com certa frequência, geralmente não são motivo de alarme, especialmente quando não há outras alterações significativas nos exames cardíacos. No seu caso, a insuficiência mitral de grau mínimo também não é motivo para preocupações excessivas. Essas condições são relativamente comuns e muitas vezes são assintomáticas.

É importante focar no tratamento do seu transtorno de pânico, pois pode influenciar na percepção dos sintomas cardíacos. Exercícios físicos regulares e técnicas de relaxamento, como a respiração profunda e a meditação, podem ser úteis para reduzir a ansiedade e o estresse.

Continue acompanhando regularmente seu cardiologista e siga as orientações médicas. Se precisar de mais suporte para lidar com a ansiedade, não hesite em buscar ajuda psicoterapêutica especializada.

Lembre-se sempre da importância de cuidar da sua saúde mental e física de forma integrada.

Acostumei com as extrassístoles

Abraços, Dr. Leonardo Alves

Doutor eu já fiz vários exames nunca deu nada ,pressão 12×8 colesterol 149 ,triglicérides 80 não tenho diabetes eletrô normal tudo certo peso ideial pra minha altura ,ainda sinto algumas crises de pânico mais não ligo muito mais pra elas consigo agir de forma racional quando elas vem já sofri muito e aprendi a lidar com elas ,hoje tive uma e durante a crise fui jogar xadrez on line tremendo as mãos trouxe meu foco pra algo racional ,ainda por cima dei um check mate no adversário ,mais ultimamente sofri umas dormindo ,nossa ela me surpreendeu embora foi mais difícil de lidar pelo fato de você não vê a ansiedade crescente em níveis ela vem e bum você acorda achando que tá infartando aperto no peito coração acelerado ,aí o lado racional veio vi que não tinha outros sintomas relacionados a doenças cardíacas e só observei e absorvi as ondas de ansiedade mas é muito ruim as noturnas, e as extras sístole nem ligo mais quando tenho elas me acostumei ,espero ter ajudado aí galera tudo de bom fiquem com Deus

Danilo

Resposta do Dr. Leonardo Alves – Cardiologista.

Olá Danilo,

Obrigado por compartilhar sua experiência conosco, sua história de vida. É reconfortante ver como você está lidando bem com suas crises de pânico e ansiedade, especialmente ao encontrar maneiras de manter o foco e a racionalidade, como jogar xadrez online.

É importante destacar que, apesar de assustadoras, as extrassístoles são comuns e, como você mencionou, não representam um risco iminente à saúde. É excelente que você tenha aprendido a conviver com elas e não se deixe abalar.

Contudo, é fundamental continuar monitorando sua saúde cardiovascular e mantendo uma comunicação aberta com seu médico. Se houver preocupações persistentes ou novos sintomas, não hesite em buscar orientação profissional. Lembre-se de que estamos aqui para ajudá-lo a manter sua saúde em dia.

Abraços e cuide-se!

Em breve, novos comentários e respostas.

Fontes (em inglês): MayoClinic, Cleveland Clinic, Heart.Org, NIH, Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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(3) O Dr. Leonardo Alves é Médico Cardiologista em Teófilo Otoni (CRM.MG: 33.669) e atende na Clínica Cardiovasc – Agende aqui!